Ao convocar a seleção brasileira para o amistoso com a Irlanda, que será na próxima terça-feira, sem a presença de Ronaldinho Gaúcho, o técnico Dunga confirmou a tendência de levar para a Copa do Mundo um time comprometido com a busca do título de campeão.
Esse comprometimento vem ao encontro dos anseios da torcida brasileira e foi, em última análise, o motivo pelo qual o presidente Ricardo Teixeira escolheu Dunga para substituir Parreira no comando do selecionado.
Líder como jogador, entendeu a CBF que Dunga teria o perfil disciplinador para reagrupar a equipe e tentar uma nova fase do time canarinho. Acabou dando certo e a seleção venceu as principais competições que disputou sob o seu comando e, jamais em outros tempos, nos divertirmos tanto em vencer seguidamente os argentinos, nossos mais tradicionais e ferrenhos adversários no cenário mundial.
Os novos jogadores, mesmo alguns apresentando pouco talento individual, voltaram a vestir a camisa da seleção com orgulho e responsabilidade, ingredientes que faltaram durante a última Copa do Mundo, na Alemanha.
Portanto, diante da atual realidade, quando não contamos com tantas estrelas reluzentes a preparação da seleção se concentra em extrair o máximo do poder coletivo com simplicidade e determinação.Lavagem de dinheiro
Demorou, mas a Fifa despertou e, pelo noticiário, promete combater aquilo que considera um paraíso para a lavagem de dinheiro: a desenfreada transferência de jogadores que não existem, clubes fictícios e dinheiro de origem desconhecida.
O foco da Fifa é a América do Sul com especial atenção ao Brasil, já que ela não tem controle sobre a maioria das negociações.
Para tentar acabar com esse esquema fraudulento, a Fifa dará um prazo até o final do ano para que todos os clubes do mundo passem a registrar compra e venda de atletas em sistema eletrônico que dá à entidade amplos poderes para monitorar as transações internacionais.
No Brasil, clubes inventados, escolinhas de futebol, fundos de investimentos e mesmo empresas constituídas para explorar a venda de jogadores poderão ter dificuldades para se adaptar.
Estima-se que milhares de jogadores saem do país anualmente, movimentando bilhões de euros sem qualquer controle legal.
As autoridades européias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE comunicou a Fifa que o futebol se transformou em plataforma privilegiada para a lavagem de dinheiro.
Pela nova lei da Fifa, apenas clubes podem vender e comprar atletas. Intermediários e fundos, simplesmente não terão mais lugar na nova arquitetura que está sendo desenvolvida. Os advogados e legisladores da Fifa reconhecem que o sistema não impedirá acordos nos bastidores entre clubes e empresários, mas representará o início da tentativa de colocar ordem na casa.
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