Com dificuldades financeiras e sem um projeto, o Coritiba apostava tudo na conquista de mais um título estadual, mas o Maringá estragou tudo ao empatar o segundo jogo, assegurando a sua presença nas finais. Na tristeza coxa renasceu a flama de um time tradicionalmente aguerrido e que escreveu páginas vibrantes na história do centenário Campeonato Paranaense. O velho Galo do Norte voltou e com estilo, apresentando uma equipe com potencial para conquistar de novo o título estadual.
Quanto ao Coritiba, confirmou-se a convicção de uma diretoria insegura, um comando técnico titubeante e um time tecnicamente limitado para os compromissos desta temporada.
Festa atleticana
Infelizmente não posso escrever nada sobre o primeiro jogo-teste da nova Arena da Baixada, pois não fui convidado e muito menos tive acesso às informações do acontecimento. Alguns amigos que foram sorteados gostaram do estádio, mas ficaram horrorizados com o baixo nível técnico do futebol apresentando. Os jogadores não estiveram à altura do excelente gramado plantado para os jogos da Copa.
A festa atleticana acabou acontecendo mais tarde, no triunfo dos meninos de Petkovic sobre os titulares do Londrina, que abriu a contagem em bela cabeçada do camaronês Joel e segurou a vantagem até os 30 minutos do segundo tempo mesmo tendo um jogador expulso na etapa inicial.
Em menos de 10 minutos o Furacão arrasou o Londrina, virou a contagem e consagrou o jovem Marcos Guilherme como uma das maiores revelações do estadual.
O profundo silêncio
Em um país que vive em perene crise ética e moral, onde as pessoas cultas, exitosas em suas profissões, preparadas para colaborar com a recuperação das instituições, sem ranço partidário ou ideológico, voltadas para o bem comum, despidas de vaidades pessoais, preocupadas com os menos favorecidos e sem medo de enfrentar os falsos defensores do interesse público, a perda do professor Belmiro Valverde Jobim Castor foi irreparável.
Em uma sociedade infestada de empresários oportunistas, homens públicos deploráveis e maus cidadãos, Belmiro foi, ao longo da vida, um exemplo para todos. Como modesto colaborador da sua escola João Paulo II, em Piraquara, acompanhei o seu espírito generoso na luta diária em benefício dos menos favorecidos.
Lembrando o inexcedível Padre Godinho: "A tenebrosa noite com os seus fantasmas, as suas armadilhas sagazes e as suas emboscadas traiçoeiras, com os seus laços bem urdidos e seus venenos sutis, sobre ela sobre a morte paciente e calculada, como quem sabe que a hora chegou", o grande Belmiro se foi, baixando profundo silêncio na rasa intelectualidade paranaense.
Mas a sua voz não se apagará: foi honesto, cristão e anticomunista.
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