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Saindo um pouco do arrastado Campeonato Pa­­ra­­naense – longo demais e desinteressante a partir do momento em que o Coritiba trucidou todos os adversários – vale a pena conferir os jogos dos nossos representantes pela Copa do Brasil.

O Paraná tentará recuperar-se da bordoada que levou em Pa­­ranavaí e, para isso, conta com o retorno da dupla interior de zaga e com o seu principal volante. Só que para superar o Bo­­tafogo, que também atravessa uma fase técnica miserável e assinala a estreia do ex-paranista Caio Júnior como novo treinador, Ricardo Pinto terá de convencer os garotos da importância do jogo coletivo.

Hábeis e com desejo de su­­cesso rápido, Lima, Kelvin, Die­­go e Léo precisam compreender que apenas com exibições solo não chegarão a lugar nenhum e as próprias últimas vitórias demonstraram que o verdadeiro talento reside no sucesso do conjunto. A torcida precisa apoiar o Paraná comparecendo em nú­­mero significativo na Vila Ca­­pa­­­­nema.

Mais tarde, no Alto da Gló­­ria, o Coritiba receberá o Atlé­­tico Goianense com amplo fa­­voritismo, mesmo desfalcado de seu principal jogador no mo­­­­mento: Marcos Aurélio, le­­sionado. Aliás, o elenco coxa-bran­­ca tem dado uma resposta tão positiva nesta temporada que titulares ilustres como Jeci, Leandro Donizete e Leo­­nardo, por exemplo, quando se ma­­chucaram acabaram não fazendo falta e o time continuou derrubando as pontes pelas quais passou.

Rogério cem

Paranaense de Pato Branco e tendo dado os primeiros chutes em time de futebol de salão na sua cidade natal, Rogério Ceni foi descoberto como goleiro por um personagem histórico do nosso futebol.

Em 1990 o jovem Rogério Ce­ni foi lançado na equipe do Sinop, do Mato Grosso, para onde a sua família mudou-se em busca de melhores oportunidades. O técnico do Sinop era Nilo Neves, grande lateral-esquerdo do Coritiba nas décadas de 60-70 e que se consagrou no Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968 emprestado ao Atlético.

Marcador firme e eficiente nos cruzamentos, as suas atuações foram tão boas que acabou convocado para a seleção brasileira que realizou uma partida amistosa com o Coritiba naquele mesmo ano. Nilo Neves teve a oportunidade de jogar ao lado de Pelé, Gerson, Tostão, Rive­­li­­no e outros.

Rogério Ceni chegou a ser in­di­­cado para o Coritiba e, co­­mo Nilo Neves não recebeu resposta afirmativa, incentivou-o a transferir-se para o São Paulo.

No Morumbi, ele começou como reserva de Zetti e foi muito prestigiado pelo técnico Telê Santana, até chegar ao ápice da carreira no último domingo, com a incrível marca de 100 gols marcados, justamente no clássico com o Corinthians.

O recordista como arqueiro era o paraguaio Chilavert com 62 gols, marca em muito superada pelo craque brasileiro.

A centena de gols feitos por um goleiro equivale a mil gols assinalados por um superatacante.

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