O torcedor terá a oportunidade de apoiar os seus times ao mesmo tempo em que poderá assistir uma boa partida na Vila Ca­­panema.

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Jogão à vista, pois se o Paraná apresenta o retrospecto de 16 jogos sem perder na Vila em festa, o Coritiba mostra as credenciais de há muito tempo não perder em lugar nenhum.

Time errante por causa da punição imposta pelo STJD, o Coxa tem surpreendido agradavelmente a sua torcida com sucessivas vitórias em Joinville e nos outros cantos do país. Líder do campeonato e mostrando futebol com rendimento admirável, o time de Ney Franco espera quebrar a invencibilidade paranista. Para isso contará com a forte estrutura de sua meia-cancha e o retorno de Marcos Aurélio como titular, tutelado pelo golaço que marcou no triunfo sobre o Vila Nova.

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O Paraná sabe que o jogo será difícil, mas confia na superação dos jogadores e no sólido esquema armado por Marcelo Oliveira. Aliás, não fossem os sobressaltos extracampo, que atazanaram a vida do treinador e desestabilizaram o elenco, a campanha tricolor seria bem melhor já que encerrou a fase pré-Copa do Mundo na liderança da competição.

O dinheiro curto causou os transtornos que inibiram o bom rendimento da equipe, porém com o esforço dos dirigentes e a compreensão dos atletas as coisas foram recolocadas no lugar e o Paraná voltou a brigar por uma vaga na Primeira Divisão.

Atlético

Para buscar a reabilitação frente ao São Paulo, amanhã, o Atlético terá de jogar bem mais do que mostrou na partida em que foi abatido pelo Flu­­minense.

A começar pelo sistema de retaguarda, já que Manoel e Rhodolfo falharam tanto quanto Bruno Costa nos gols sofridos e, pelo jeito, Carpegiani deseja afastar Bruno Costa que, dos três, é aquele que reúne melhores condições técnicas individuais.

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Bruno Costa falhou mais por inexperiência no duelo com Conca do que por deficiência técnica e a sua intempestiva substituição iniciou o desmantelamento da defesa rubro-negra no Maracanã.

Manoel é zagueiro de porte, mas um tanto afoito nas bolas divididas e queima o filme quando se vê forçado a jogar pela ala direita por capricho dos treinadores; Rhodolfo resume-se a bravura em campo.

Se Bruno Costa sair, Car­­pegiani estará punindo a equipe que, com tantas experiências e mudanças, dificilmente encontrará o imprescindível entrosamento para sair do sufoco em que se encontra.

Mesmo abalado pela perda da Libertadores, o São Paulo é adversário temível e com invejável coleção de valores em sua formação.

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