A chuva não apareceu na corrida. No sábado caiu uma tormenta durante a classificação, que embaralhou todo o grid para prova de domingo. As duas Ferrari largavam atrás e as McLaren também. Por isso Vettel e Webber tinham todas as facilidades para vencer.
Obviamente Sebastian levou a melhor, largando muito bem e já superando Rosberg e Webber na primeira volta. O alemão fez uma corrida perfeita, não dando chance para ninguém. Venceu com maestria e com o carro que tem logo assume a liderança do Mundial. É uma questão de tempo de confiabilidade do chassi da Red Bull.
Sem chuva, a corrida teve alguns brilhos com Massa, Hamilton e Alonso fazendo uma corrida de recuperação. Entre os três, Hamilton foi o que mais teve iniciativa e, mesmo com as limitações da McLaren, passou muita gente de forma magnífica.
Felipe Massa fez o que pôde e quando colocou os pneus macios a Ferrari passou a andar bem. Felipe foi extremamente arrojado quando ultrapassou Button. Foi perfeito na corrida. Alonso a mesma coisa, mas acabou traído pelo motor e com isso perdeu a liderança do campeonato.
Já que estamos falando dos carros vermelhos, vejo que existe uma lacuna entre Maranello e Red Bull. Se os italianos não tornarem a F10 mais rápida nas próximas corridas, o campeonato pode ir por água abaixo. A luz vermelha já está acesa. Bem acesa.
Aqui vale um comentário sobre Hamilton e a "dança" na frente de Petrov. Achei genial! Lembrou a Fórmula 1 dos anos 80, quando os pilotos eram livres para fazer manobras defensivas como bem entendiam. Pode ter sido desleal, mas foi bonito. Não sei como o inglês não levou uma punição qualquer. Pelas regas atuais, deveria.
Os destaques do fim de semana da turma do meio vão para a Force India (construíram um carro muito bom) e Kubica com a Renault, que fez mais uma corrida inteligente. O desastre fica por conta da Williams, que esteve mal quase todo o fim de semana, e para Barrichello, que ficou parado na largada e depois não fez nada durante a prova. Para piorar, o brasileiro soltou declarações um tanto inconvenientes sobre o carro que pilota. Mesmo tendo um tom de brincadeira, Rubinho já deveria saber o que falar na frente de microfones.
Outro ponto importante do GP da Malásia foi que mesmo com uma pista larga, as ultrapassagens eram quase impossíveis e aconteceram pelo fato de duas equipes grandes largarem no fim do grid. A corrida poderia ter sido bem pior. Mesmo assim, podemos resumir que este GP esteve aquém das expectativas. Vamos ver como será na China, daqui a duas semanas. Até lá.
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