Na democrática Copa do Brasil, Paraná Clube e o Atlético amar­­garam um empate e não conseguiram – valendo-se do regulamento da competição – eliminar seus adversários na primeira rodada.

CARREGANDO :)

Para quem não sabe, o time que vencer na casa do adversário pela diferença de dois gols, não precisa fazer o jogo de volta. O que não deixa de ser um bom negócio para quem sabe aproveitar as oportunidades. Conscien­­tes disso, nossas equipes partiram para seus compromissos.

Mais cedo, às 18 horas, em Porto Alegre, no Estádio Passo D’Areia, o Paraná Clube, pouco inspirado, permitiu a abertura do placar pela equipe gaúcha, nos primeiros minutos do jogo. Na empolgação, o Cerâmica obrigou o Tricolor a despertar, principalmente, o meia Pará, que subiu de produção e empatou a partida.

Publicidade

O time paranaense perdeu outras chances para inverter a situação do jogo ainda no primeiro tempo.

Na etapa complementar, ou­­tras oportunidades foram desperdiçadas – o que com­­pro­­va que o Paraná Clube carece de um aperfeiçoamento nesse setor, nas finalizações.

Agora, para o Cerâmica, mesmo atuando em seus domínios, foi um grande resultado. Afinal essa equipe nem disputa o Gaúchão da Primeira Divisão. Por isso, no próximo dia 24, o Tricolor tem a obrigação de conquistar a classificação para outra fase.

Igualmente, em Rondônia, o Atlético passou um sufoco danado com o Vilhena, que nunca disputou sequer uma Se­­gunda Divisão do Cam­­peonato Brasi­­leiro.

Ora, esse resultado por 2 a 2, mesmo jogando na casa do adver­­sário, foi ruim para o Furacão, sobretudo, se considerarmos a estrutura das duas equipes.

Publicidade

Corretivo

Pelo que conheço do De­le­­gado, a rapaziada atleticana le­­vou um tremendo corretivo verbal para que no jogo de volta, na Arena da Baixada, isso não se repita. Par­­ticularmente, acredito numa vitória de goleada do Rubro-Negro – e não poderia ser diferente.

Na outra mão, quem salvou o futebol de Curitiba, nessa largada da Copa Brasil, foi o Corin­­thians-PR que enfrentou o adversário mais tradicional, o Juven­­tude, do goleiro Sílvio Luís. Este, aliás, defendeu as cores do São Caetano, Corin­­thians e Vas­­co da Gama.

Claro que essa experiência foi responsável pelas boas defesas realizadas, evitando, portanto, um placar mais elástico. Vale lembrar ainda que o time de Caxias do Sul, inclusive, já foi campeão dessa competição.

Assim, essa vitória do Timão­­zinho, ainda que tenha acontecido com o placar mínimo, deve ser valorizada. É isso.

Publicidade