A vitória por 1a 0 contra o Vila Nova, de Goiás, foi a terceira consecutiva do Paraná Clube, jogando em seus domínios. Essa partida, no entanto, foi a mais difícil de todas. Afinal, o time goiano, sabendo da força do ataque tricolor, priorizou a defesa, atuando com três zagueiros e dois volantes. Mesmo assim, a equipe do técnico Zé Roberto posicionou-se atrás da linha da bola para tentar os contra-ataques com o meia Joãozinho, que foi bem marcado pelo volante Chicão.
Por outro lado, o meia Wanderson, do Paraná Clube, também não produziu o que dele se esperava. Mas, para felicidade da galera tricolor, o segundo volante (com aptidão de meia atacante) João Paulo, o melhor em campo, fez o gol que deu a vitória ao Paraná, que sempre esteve superior, inclusive desperdiçando várias oportunidades reais de gols.
Amanhã, no Recife, o Sport que terá Toninho Cerezo estreando no comando técnico terá que tirar sangue de formiga para vencer o Tricolor, que vem arrepiando neste campeonato.
Coritiba
Já o Coritiba, na vitória contra o ASA, em Arapiraca, teve de ser valente para conseguir somar os três pontos. Nesse sentido, o treinador Ney Franco já havia alertado seus comandados para que não vacilassem. Afinal, o Alvinegro alagoano vencera o Sport e o Ipatinga na casa dos adversários.
Por causa disso, alguns torcedores alviverdes, meio ressabiados, temiam que o time não suportasse a pressão no estádio Coaracy da Mata Fonseca. Ledo engano. O Coritiba tem tutano. E como tem! No início da partida, o Verdão passou por momentos difíceis, com a pressão insistente do time da casa. E suportava firme a situação que lhe era imposta, até que Marcos Paulo foi com muita volúpia em um lance, atingindo com o pé o rosto do jogador Edson Veneno e sendo punido com o cartão vermelho.
Com um a mais em campo, o ASA intensificou a pressão e abriu o placar numa falha coletiva da defesa coxa, que, ainda assim, não se desarmou para o jogo.
A equipe do Alto da Glória, enfim, buscou a superação, impondo o peso de sua tradição. Mais uma vez, Rafinha foi o melhor em campo, fazendo um gol antológico. No final da partida, Enrico cobrou uma falta pela direita e Ramon esquecido pela defesa do ASA marcou de cabeça, mudando uma história de jogo que estava quase concluída.
Por último, resta a este colunista esperar por um resultado positivo do Coxa amanhãcontra a Ponte Preta, em Joinvilleque terá o retorno do gringo Ariel. Tudo, portanto, aponta para uma nova vitória. É isso.
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