A torcida do Atlético, após dois jogos neste Brasileiro, anda meio ressabiada. Com toda a razão. Afinal, o Rubro-Negro somou apenas um de seis pontos disputados, mesmo entendendo que na derrota por 2 a 1 para o Corinthians a arbitragem teve participação direta no resultado, quando equivocadamente assinalou um pênalti inexistente de Alan Bahia no atacante Souza. E o que é pior, naquele momento o Furacão já estava sem Paulo Baier e Neto, expulsos.
Contra o Guarani, jogando em casa, tendo o apoio incondicional da torcida atleticana, o que argumentar sobre aquele empate, já que o time campineiro, antes mesmo de começar o campeonato, era tido como um sério candidato ao rebaixamento (para a grande maioria da crônica especializada)? Então como a galera aceitaria o resultado de 2 a 2 contra essa equipe? Por causa disso, após a partida houve manifestações de descontentamento.
Para inverter esse quadro, a vitória contra o Atlético-MG, no próximo domingo, em Belo Horizonte, pode ser o início de uma nova fase. Cá entre nós, tarefa das mais complicadas, pois o Galo Mineiro vem de derrota para o Grêmio Prudente por 4 a 0 e, a exemplo do seu xará paranaense, está pressionado.
Porém, jogando no Mineirão o Alvinegro das Alterosas aparece como favorito com o que concordo. Quando rolar a bola, entretanto, o time do técnico Leandro Niehues pode surpreender. Por que não?
Quanto à escalação do time, a novidade será o meia-atacante Branquinho (recém-contratado), que encantou a todos nos jogos contra o Santos, jogando a final do Paulista pelo Santo André.
Vale lembrar que o empate, principalmente fora de casa, não pode ser descartado, pois no ano passado faltou um ponto apenas para o rival Coritiba permanecer na Primeira Divisão.
Equívoco
A nova regra da Fifa, sobre a paradinha na cobrança da penalidade máxima, passa a valer a partir do dia 1.º de junho, às vésperas da Copa do Mundo. A decisão, no entanto, ficará a critério do árbitro, a exemplo do lance que mais se discute ainda hoje: bola na mão ou mão na bola? Enfim, não tenho dúvidas de que isso continuará funcionando como uma fonte de polêmicas, principalmente se o time que se sentir prejudicado for considerado grande.
A primeira lambança já aconteceu. O árbitro paranaense Héber Roberto Lopes entrou para a história das gafes no futebol ao antecipar-se à norma da Fifa quando puniu com cartão amarelo o goleiro Viáfara, do Vitória, por se valer da paradinha no momento do chute, tirando o atleta do primeiro jogo da final da Copa do Brasil contra o Santos. É isso.
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