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Nesta reta final da Série B, a equipe do Paraná, com o comando do treinador Roberto Cavalo, tem praticado um bom futebol.

Prova disso é que foi a Arapiraca, deu um sacode no ASA, chegando a sétima colocação. Nesse sentido, o que tem chamado a atenção de todos é a desenvoltura dos jogadores oriundos das categorias de base, a exemplo do lateral esquerdo Henrique e do badalado atacante Kelvin que, naquele gol no goleiro Flavio, contra o América, fez uma finta sensacional e finalizou com postura de jogador experiente – atitude rara para quem está começando.

Vem daí a boa surpresa que o meio esportivo tem experimentado e, principalmente, a consciência de que se deve in­­vestir cada vez mais nessa categoria. E mais, que se deve re­­pensar também sobre a necessidade de que, sempre que possível, permitir a participação dos juniores nos coletivos com profissionais, na defesa da tese de que essa seja a for­­ma mais rápida de adaptação deles nesse cenário. Além de ser, aliás, uma maneira eficaz de observar e revelar novos talentos, a partir de um planejamento comprometido com as causas do clube. E não apenas por falta de opção ou por uma situação de desespero.

Ney Franco, sô!

Na demanda contra o Figueirense, o Coritiba, no embalo dos seus vinte e quatro mil torcedores no Couto Pereira, em quinze minutos, fez dois gols.

O primeiro destes aconteceu em um cabeceio do zagueiro Jéci que, nesta temporada, recuperou a forma física, técnica e, principalmente, a emocional, após a frustrada passagem pelo Palmeiras.

Já o segundo aconteceu em uma jogada de alta técnica do meia atacante Rafinha que, sem sombra de dúvida é o melhor jogador da Série B.

Ora, estranho é que, por tudo que vinha desenvolvendo no desenrolar da partida, a tendência seria de aumentar o marcador para os donos da casa – o que não aconteceu. E o que é pior: em um vacilo de marcação, Enrico (que atuou de ala) cometeu pênalti no lateral Bruno Vieira, convertido pelo atacante Reinaldo.

Depois de diminuir o placar, o time do Figueira acordou para o jogo, ficou mais confiante e, no segundo tempo, acreditando pelo menos no empate, o treinador Márcio Goiano foi mais ousado ao posicionar a equipe catarinense no 4-2-4.

Essa postura, no entanto, não foi suficiente para inverter o resultado da partida que ao final deixou os torcedores do Verdão com o sabor do título que, matematicamente, ainda não foi conquistado, pois o Bahia venceu a Portuguesa adiando o encaixe da faixa no peito, que deve acontecer no próximo jogo contra o Icasa, no sábado.

Nesse dia, aliás, a diretoria deve anunciar o novo treinador alviverde. Dos nomes citados, pelo perfil de trabalho e de conduta, o Marcelo Oliveira é o que mais se aproxima do bom mineiro Ney que é realmente franco, uai! E bem por isso conquistou o respeito e a simpatia da comunidade esportiva paranaense. É isso.

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