O time de Paranavaí, campeão estadual em 2007, chegou a Curitiba para jogar contra o Corinthians Para­naense no Estádio Janguito Malucelli, trazendo preocupação ao time do Parque Barigui, pois a equipe do técnico Itamar Bernardes apresentou bom futebol contra o Coritiba.

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Naquele jogo, o ACP teve, no seu meio de campo, Dani­elzinho, que infernizou o time coxa-branca pela mobilidade e esperteza para cavar faltas. Além dele, a presença do atacante Marcelo Pea­biru, que, nas bolas alçadas, quase sempre leva perigo, principalmente nas co­­­branças do ala Daniel Mar­­ques.

Atento a essas qualidades do ACP, que veio desfalcado do Danielzinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Lio Evaristo não titubeou na escalação de sua equipe. Estudou seu adversário, manteve o sistema tático no 3–5–2, que além do apoio dos alas Thiago Araújo e Rodrigo Grasso, teve os volantes Ronaldo e Cícero contundentes na marcação. Eles apareceram várias vezes como meia-atacante, fortalecendo ainda mais o poder ofensivo do time da casa.

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Com essa dinâmica, o time de Lio Evaristo, além dos três gols marcados no primeiro tempo, desperdiçou outras tantas oportunidades.

Ora, como explicar esse placar em 45 minutos depois da boa jornada contra o Coritiba? Aconteceu que, naquele jogo, o time do interior atuou ofensivamente, pressionando seu adversário em todos os setores do gramado. Já na derrota para o time do estádio Janguitão, ao contrário da partida anterior, a estratégia foi de ficar atrás da linha da bola, esperando o erro do adversário, que não aconteceu. Muito pelo contrário.

No tempo inicial, ficou de bom tamanho para o Ver­­melhinho o placar de 3 a 0, pois o estrago poderia ter sido maior, já que o Corinthians Paranaense desperdiçou inúmeras oportunidades claras de gol para construir um placar histórico.

Por conta disso, e temendo uma goleada maior, Itamar Bernardes fez no intervalo as três substituições possíveis – atitude de quem estava preocupado com o desenrolar da partida. Geralmente, os treinadores fazem duas, deixando uma para questão de emergência. Menos mal para o técnico do ACP que não houve problema nesse sentido.

Seja como for, as modificações, de certa forma, foram procedentes, uma vez que o time subiu de rendimento e, se serve como consolo, sofreu apenas mais um gol na etapa complementar e marcou o seu de honra.

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Por tudo isso, o Timãozinho já deixou seu recado de alerta, pois após vencer ao Juventude pela Copa do Brasil e aplicar esse chocolate no ACP, a ordem é realizar uma campanha superior a do ano passado, quando conquistou o vice-campeonato. É isso.