Tricolor ditou o ritmo

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Na vitória do Paraná Clube contra o Corin­­thians-PR, o técnico Marcelo Oliveira mais uma vez escalou Diego Correia pela ala esquerda. O qual, além de fazer o primeiro gol, participou diretamente do segundo, fazendo um ótimo um lançamento, demonstrando qualidades técnicas e disposição para ali atuar.

É importante salientar que, mesmo improvisado, Diego Correia tem o melhor aproveitamento de todos que naquela ala atuaram, com quatro assistências e dois gols. Essa atitude do comandante paranista deve-se à contusão do ala Guaru, e também do Pará.

Quanto ao desempenho do restante da equipe, o Tricolor teve como destaques o ala Jef­­ferson; os meio-campistas Chicão e João Paulo; além do atacante Marcelo Toscano, que voltou a marcar.

Na mão oposta, o Alvinegro do Parque Bariqui, nesta derrota para o time de Vila Capanema, não relembrou as boas jornadas.

Na Copa do Brasil, pela qual jogará na próxima semana contra o Vasco da Gama, no Estádio Durival Britto, o Timãozinho precisará ter outra dinâmica para conquistar a vitória contra a equipe carioca. Caso contrário, não ganha a partida.

Como sempre, Alan Bahia

Certamente pelo bom momento que o Atlético está vivendo no Campeonato Paranaense, já classificado para a outra fase da Copa do Brasil, seus torcedores não esperavam tantas dificuldades para vencer o Operário, de Ponta Grossa, como na partida da primeira fase. A justificativa naquela ocasião foi que era início de temporada. E nessa vitória apertada por 3 a 2, qual foi o motivo do sufoco? Ora, mesmo não sendo o mesmo treinador (Norberto Lemos), a filosofia foi muito parecida, pois o Caçapa, atual comandante do Fantasma, naquele triunfo era auxiliar-técnico.

Na derrota desta quarta-feira, o time pontagrossence deixou a torcida rubro-negra apreensiva, pois, ao sofrer o primeiro gol, a equipe atleticana confundiu tranquilidade com morosidade, tornando-se lenta na saída da bola. Este fato facilitou a marcação para o Operário, que diminuiu os espaços no meio de campo, complicando a criatividade do articulador Paulo Baier.

Outro problema foi a contusão do Bruno Mineiro, substituído pelo Patrick, além da ine­­fi­­ciên­­cia pelas laterais, principalmente.

Como se tudo isso não bastasse, o lado direito com Raul também não rendeu. A vitória foi na base da disposição física, com o apoio incondicional da torcida, que, costumeiramente, segura a marimba. Mais uma vez, Alan Bahia foi o destaque da partida, convertendo duas penalidades com muita categoria. Como sempre. É isso.