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Um juiz de direito apela para a ‘carteirada’, move ação judicial e ganha R$ 5 mil de uma servidora de trânsito; um deputado federal acena com simpatia para outro golpe militar no Brasil; Mikhail Gorbachev fala em nova guerra-fria entre as grandes potências; Eurico Miranda vence as eleições do Vasco da Gama e ressurge das cinzas...

Esse cavalo de pau na estrada do tempo, e que atinge vários setores, não para por aí. Ainda no futebol, o Ministério Público detecta a autodestruição da Portuguesa de Desportos, vítima da tergiversação do departamento jurídico, em conluio com o próprio presidente na época, para facilitar a vida de outro clube. E por aí vai. Isso sim é que é voltar para o passado.

Não basta mudar de rumo e continuar procedendo da mesma maneira. O que se passa é que estamos sempre com medo do novo. Uns param no tempo e no espaço, outros rabiscam o compasso da vida para um giro de 180°. Poucos têm a ousadia de atravessar a corda bamba, com responsabilidade e cautela, mas sem rede embaixo.

Sem coragem, nos salvamos, mas também não evoluímos. Os três clubes daqui não serão rebaixados, creio. O Atlético, que já passou por aperto, está livre; o Paraná, quase; e o Coritiba, bem próximo. Pareciam, há quatro ou cinco rodadas atrás, náufragos desesperados na busca de um barco seguro, sendo escorraçado, jogo após jogo, a golpes de remo.

Daqui a duas semanas e pouco acaba o suplício. A pergunta é: O que o "trio de ferro" aprendeu com as lições de 2014? Quais os erros que devem ser reparados? Não sei, mas se o diálogo prevalecer sobre a guerra-fria, já é um bom avanço entre eles.

Padrão turco

A preciosidade maior para ser cultuada do amistoso de quarta-feira em Istambul – além da exuberância do futebol de Neymar e William – foi a qualidade do gramado do estádio turco. Campo perfeito é um colírio para os olhos de quem acompanha, e um bálsamo para os pés de quem joga.

Espero que a comissão que vistoria os estádios onde haverá jogos do campeonato regional reflita. E que dê maior importância sobre este item, sendo rigorosa com a qualidade dos gramados, e exigindo, aí sim, o tal padrão Fifa (sejamos justos, foi o melhor legado pós Copa).

Sem estrelas de outras galáxias, como Neymar e William, pelo menos a perfeição dos campos pode tornar o futebol mais técnico e agradável. Tolera-se, sobre a grama de alta qualidade, até mesmo a seleção do Taiti.

O piso deve ser entendido como um fator de respeito ao desempenho dos atletas.

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