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Tocar, tocar e tocar a bola até encontrar espaços. Foi assim que o Barce­­lona do técnico Pep Guar­diola passou por cima dos adversários na Liga dos Cam­peões da Europa 2010/2011.

Parecia não haver como valorizar mais a posse de bola. Porém a formação na vitória por 3 a 1 de uma semana atrás sobre o Real Madrid – que pode ser repetida neste domingo contra o Santos – mostra que era possível. Na final europeia com o Man­­ches­ter United, em maio, Pedro formava o trio de frente com Villa e Messi (primeiro campo). No último clássico espanhol, Fàbregas compôs o setor de armação, com Iniesta deslocado para a esquerda – desta forma, Messi caiu mais pela direita, com Sánchez na frente (segundo campo). Com um meia no lugar de um atacante, há mais troca de passes ainda.

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