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Adversários de hoje no Mineirão, o líder Cruzeiro e o quarto colocado Atlético frequentemente têm menos posse de bola do que seus adversários, porém mais chances de gol – inclusive lideram o ranking de finalizações do Brasileiro, com média de 17,15 e 15,05 por partida, respectivamente (segundo o site Footstats). Resultado de uma forma de jogar parecida. Ambos gostam de marcar pressão até recuperar a bola e partir rapidamente para a área adversária. Sem muito toque de bola.

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A formação do Cruzeiro e sua dinâmica ofensiva (campo abaixo) mostram bem isso. Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian formam um trio de meias-atacantes, nenhum deles com característica de segurar o jogo. Preferem partir direto para a jogada ofensiva. Lembram muito o trio Marcos Aurélio, Rafinha e Davi, que fez sucesso também sob o comando de Marcelo Oliveira no Coritiba em 2011.

No Rubro-Negro, Paulo Baier é o único a cadenciar mais o jogo. Na formação mais utilizada pelo técnico Vagner Mancini, compõe o trio de armação com Everton e Marcelo nas pontas. Mas se adaptou à característica dos companheiros e tem soltado rapidamente a bola para aproveitar a velocidade deles. No entanto, não jogará hoje. Seja com Zezinho ou Felipe no seu lugar, o estilo objetivo do time será reforçado. E a tendência de um jogo aberto e com várias chances de gol também.

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