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Com Dunga no comando, era de se esperar que o Internacional, adversário do Coritiba neste domingo, no Couto Pereira, apostasse em um sistema de marcação sólido para ter sucesso no Brasileiro. Porém sofre e marca muitos gols. Reflexo de um time de qualidade ofensiva acima da média, porém desajustado na retaguarda.

Apenas três equipes tomaram mais gols do que os 24 do Colorado – Criciúma (28), Vasco (27) e Portuguesa (26). E somente duas balançaram mais do que 27 vezes a rede – Cruzeiro (33) e Atlético-PR (28). A eficiência ofensiva é garantida por jogadores como o meia D’Alessandro e os atacantes Forlán e Leandro Damião – além do reserva de luxo Scocco. No campo abaixo, a movimentação deles (setas pretas), formando um quarteto ofensivo com Jorge Henrique.

O problema é o vão entre eles e o sistema defensivo. Mesmo com boa condição física, a dupla de volantes Airton e Willians fica sobrecarregada e não dá conta de impedir os avanços adversários, especialmente quando os laterais saem para o ataque. Uma tentativa de reforçar a marcação é a volta de Jorge Henrique – que chegou até a atuar como lateral nas últimas partidas – para compor um trio com eles (setas vermelhas).

É o setor onde atuará Alex, que retorna ao Coxa após se recuperar de lesão. Caso o desajuste na marcação gaúcha não seja corrigido, será mais fácil para o craque alviverde voltar a ser decisivo.

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