Lições do 2.º tempo

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Os times de segundo tempo de Coritiba e Atlético foram melhores do que os iniciais na última rodada do Brasileiro – nos empates por 2 a 2 com o Flamengo, em Brasília, e 1 a 1 com o Grêmio, na Vila Capanema, respectivamente. Por isso são boas opções para o Atletiba de amanhã.

No Coxa, Marquinhos Santos optou pela entrada do meia argentino Bottinelli para substituir o meia-atacante Rafinha, que havia acabado de ser negociado. O time ganhou consistência na intermediária e toque de bola, mas perdeu profundidade.

Só passou a ter mais força ofensiva quando tomou 2 a 0 no início do segundo tempo e o técnico decidiu trocar o volante Gil pelo meia-atacante Everton Costa. Com isso, Bottinelli e Robinho recuaram um pouco para ajudar Junior Urso na marcação. Com mais presença no ataque, cresceu o futebol de Alex, que se aproximou da área adversária e inclusive fez o gol de empate alviverde. A formação é retratada no campo abaixo, também já com a presença do zagueiro Emerson no lugar de Chico, que se lesionou após marcar o primeiro gol do time.

Na equipe ainda treinada por Ricardo Drubscky, com Zezinho centralizado no trio de meias formado com Felipe e Everton, o Atlético fazia um jogo amarrado com o Grêmio. A entrada de Paulo Baier no lugar dele aos 17 minutos do segundo tempo não mudou o posicionamento do time, como mostra o campo abaixo, mas a capacidade técnica e tática do experiente jogador fez com que o Rubro-Negro se tornasse mais perigoso. Desta forma – mesmo sem a participação direta de Baier –, chegou ao gol, que só não trouxe a vitória porque mais uma vez a defesa não foi capaz de segurar a vantagem. Drubscky saiu, mas a alternativa ficou para o interino Alberto Valentim.