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Era previsível desde o início do ano que a saída de bola do Coritiba ficaria prejudicada com a troca da dupla de volantes Leandro Donizete e Léo Gago por Júnior Urso e Willian. Foi necessário apenas o primeiro jogo no Paranaense, contra o Toledo, para a comprovação vir na prática. Tanto que a partir de então Tcheco assumiu a posição de segundo volante. Quando o técnico Marcelo Oliveira optou por deixá-lo no banco e restabelecer a formação da primeira rodada, no jogo da última quarta-feira contra o Londrina, nova prova de que desta forma o time não funciona.

Nos campos acima, a disposição tática do Coritiba com Tcheco e sem Tcheco ajuda a entender o motivo da dificuldade quando ele não está em campo. O primeiro mostra que o veterano ocupa uma faixa de campo fundamental na ligação entre defesa e ataque. No segundo o espaço fica vago, obrigando os meias-atacantes a voltarem para buscar a bola.

O treinador até pediu para Willian ser mais ofensivo quando joga ao lado de Júnior Urso. Porém a característica dele, de muito vigor físico, além de ajudar na marcação favorece nas arrancadas, deixando a desejar na distribuição de bola. Espe­­cialmente quando comparada à capacidade de Tcheco no passe.

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