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Clubes e Bom Senso FC, enfim, chegaram a um acordo sobre a fiscalização da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Os dois segmentos vão propor que se inclua no texto a criação de um comitê independente, custeado pela CBF, nos moldes da agência que regula a aplicação do fair play financeiro europeu. O órgão subordinado à Uefa é dividido entre procuradoria, que detecta e denuncia eventuais irregularidades, e um conselho que determina as punições, previstas no regulamento dos campeonatos.

A fatura

Na reunião de ontem, em São Paulo, ficou acertada a formação de um grupo de trabalho para definir a composição e o funcionamento do comitê. Pelas contas do Bom Senso, a estrutura precisará de 15 funcionários e custará R$ 3,5 milhões ao ano.

Pauta única

Na semana que vem, o secretário nacional de futebol, Toninho Nascimento, vai a São Paulo passar ao menos um esboço da contraproposta do governo. Também tomará conhecimento das emendas sugeridas agora em conjunto por clubes e jogadores.

Discriminado

Outra emenda proposta pelo Bom Senso, o controle de déficit mereceu uma ressalva dos clubes. Os dirigentes querem que investimentos sejam discriminados no balanço financeiro, para não inflar o déficit a ponto de deixar a equipe sujeita a punição. O movimento dos jogadores concordou com o adendo.

Água no nariz

Em duas semanas, os clubes passaram de uma posição refratária às ideias do Bom Senso para totalmente receptivos. A leitura do coletivo de atletas é que, com o adiamento da votação, as agremiações teriam mais a perder se continuassem do outro lado da mesa.

Por vencer

O Atlético precisa atualizar os laudos da PM, dos Bombeiros e da Vigilância Sanitária para reabrir a Arena à torcida. A versão atual dos documentos vale para partidas sem público e expira dia 24, quando o Furacão pega o Bahia, último jogo da punição imposta pelo STJD.

Todos sentados

O único laudo que não precisa ser atualizado é o de engenharia. O documento expira em 2016 e estabelece a capacidade total do estádio em 42.372 espectadores. Não há previsão para torcedores em pé. Na reforma, chegou a ser cogitada a retirada das cadeiras no setor onde fica a organizada.

Nos acréscimos

"Orlando recebe 60 milhões de turistas por ano, cerca de 1 milhão de brasileiros. Eles poderão ver o Mickey, o Pateta e o Kaká."

Flávio Augusto da Silva, dono do Orlando City, clube que estreia na Major League Soccer em 2015 tendo Kaká como principal atração.

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