Nos acréscimos
"Cadê ele? Sumiu?"
David Luiz se espanta ao procurar (e não achar) o radialista paranaense Osires Nadal, que acabara de fazer uma pergunta para ele na entrevista coletiva. O repórter correu para captar o áudio na caixa de som, fora do campo de visão do zagueiro.
Chefe de delegação da seleção, o presidente coxa-branca Vilson Ribeiro de Andrade tem passado pouquíssimo tempo na Granja Comary. Ele chegou a Teresópolis na segunda-feira à tarde e foi embora na terça à noite. Teve reunião pela associação de clubes em São Paulo, foi a Brasília para uma audiência pública sobre o Proforte no Senado e voltou para Curitiba. Ontem, assistiu do estádio ao jogo entre Coritiba e Goiás. Hoje ele pinga no Rio e segue para Goiânia, onde chefiará a delegação no amistoso com o Panamá.
Olho no olho
Em Curitiba na sexta-feira à tarde, Vilson se reuniu com cerca de 40 torcedores do Coritiba, a maioria da Império Alviverde. Foi cobrado da fase ruim do clube e questionado sobre atraso de salário e problemas de relacionamento no elenco. Negou a existência de qualquer problema e prometeu reforços para tirar o time da zona de rebaixamento.
Dois em um
Vilson também foi cobrado do tempo dedicado à seleção e à comissão de clubes. Garantiu que essa atuação política não prejudica o exercício da presidência do Coritiba e que é importante para dar visibilidade nacional ao time. Os torcedores, porém, disseram que a prioridade dele deve ser o Coxa.
Agenda cheia
A reunião com o dirigente foi casual, reflexo de uma outra com os jogadores, pela manhã. O encontro foi alinhavado pelo presidente da Império Alviverde, Reimackler Graboski, e teve como representantes do elenco Vanderlei, Luccas Claro, Jajá e Keirrison. O quarteto negou qualquer problema de salário e relacionamento entre os jogadores ou com o técnico Celso Roth.
E os reforços?
O dia de explicações à torcida terminou com um grupo menor, de oito torcedores, conversando com o diretor de futebol remunerado Anderson Barros. Os temas centrais foram busca por reforços e uso dos jogadores da base.
Gota dágua
A negociação com o lateral-esquerdo Paulinho, campeão paranaense pelo Londrina, foi a gota dágua para a saída de Roque Júnior do Paraná. O ex-gerente de futebol havia acertado a contratação de outro jogador, com a previsão de 70% dos direitos econômicos para o clube e 30% para o empresário.
Dois voando
Marcos Amaral pôs na mesa a contratação de Paulinho. Proporção: 30% para o Paraná e 70% para a Amaral Sports. A diretoria tricolor topou a vinda do jogador do Londrina. Irritado, Roque Júnior pediu demissão. E, no fim, o Tricolor ficou também sem Paulinho.
Concorrência
O vídeo de Bernard é mais um exemplo da operação de comunicação da CBF. A entidade montou uma equipe de 20 profissionais que abastece principalmente os veículos oficiais na internet. Com acesso exclusivo à seleção, a confederação acabou assumindo um privilégio antes restrito a tevês comerciais.
Colaborou: André Pugliesi.
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