Ex-presidente do Atlético, Malucelli recusa defender Manoel contra o clube

Marcos Malucelli, ex-presidente do Atlético, foi o advogado de Curitiba procurado por Neco Cirne para cuidar do caso Manoel. O contato foi feito na segunda-feira e o empresário ouviu um não como resposta. Malucelli disse que não atuaria contra o clube direta nem indiretamente – conduzindo o caso nos bastidores, com outro advogado do escritório dele sendo o responsável formal pelo processo. "Não aceitaria nem pelo maior honorário da minha vida. Não posso fazer isso com uma carreira de 40 anos", explicou o ex-presidente à coluna.

Politização

No domingo, Cirne fez mistério sobre quem seria o advogado. Disse apenas que seria alguém com conhecimento de futebol e que causaria muito barulho. Em entrevistas, o empresário tem dito que se Petraglia perder a eleição no fim do ano, Manoel volta a jogar pelo Atlético. Caso contrário, o zagueiro fica treinando separado até o fim de 2015.

Defasado

A proposta do Fluminense não foi o único parâmetro para Manoel recusar a oferta de renovação do Atlético. Em conversas com zagueiros como Bolívar (Botafogo), Rhodolfo (Grêmio) e Dedé (Cruzeiro), ele notou que há um abismo entre o seu salário e o de jogadores que Manoel e seu estafe consideram do mesmo nível que o dele.

Obrigado, não

O nome de Adriano Imperador chegou à diretoria coxa. Como comentário de bastidor, não uma negociação efetiva. O clube considerou que não valia a pena levar a conversa adiante pela maneira com que o atacante tem levado sua carreira.

Afonso firme

Uma mudança no comando do apito paranaense, com a substituição de Afonso Victor de Oliveira por Roberto Braatz, não passa de especulação, segundo o presidente da Federação, Hélio Cury. "Se ele não saiu na hora ruim, vai sair na boa?", disse o dirigente, que afirmou ter conversado ontem mesmo com Afonso sem que uma possível saída fosse comentada.

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