"Tenho recorde de ter passado 18 dias no Atlético-GO e 18 dias no Coritiba."
Luiz Felipe Scolari, em uma rara menção aos dois trabalhos mais curtos da sua carreira, omitidos do currículo oficial do treinador.
Um pedido de Luiz Felipe Scolari permitiu à seleção brasileira usar a bola oficial da Copa nos amistosos contra Panamá, hoje, e Sérvia, sexta-feira. A Brazuca é fabricada pela Adidas, concorrente da Nike, fornecedora de material esportivo da CBF. Por contrato, o Brasil deve usar bolas da Nike em todos os seus amistosos. Felipão, porém, considerou fundamental para a adaptação do time usar o mesmo modelo da Copa. Foi atendido.
Felipão consegue
A concessão para o Brasil foi uma exceção. Em sua primeira Copa com a Nike, a Inglaterra jogou amistoso, semana passada, com uma bola Nike laranja.
Saiu do muro
O Itaú enfim concluiu o seu estudo sobre Copa com base em aspectos econômicos, sociais e esportivos. Na versão publicada semana passada, a projeção parava nas semifinais, com Brasil x Alemanha e Argentina x Espanha. Ontem, o banco complementou, com o Brasil campeão sobre a Argentina.
Diplomacia...
A Federação Iraniana cancelou de última hora a presença em um evento na embaixada do Brasil em Teerã. O governo brasileiro receberia a delegação do Irã antes do embarque para a Copa. A desistência foi comunicada por intermediários. Não houve justificativa.
no vácuo
A diplomacia brasileira passou um mês preparando o evento. Cada jogador receberia um envelope com uma carta e informações sobre o país. Até o técnico da seleção, Carlos Queiroz, foi pego de surpresa e ficou irritado.
A bênção
Adversária do Brasil na estreia da Copa, a Croácia foi pedir ajuda divina. Antes do embarque, os jogadores e a comissão técnica receberam a bênção do arcebispo de Zagreb, Josip Bozanic. Um complemento de fé à preparação, segundo o técnico Niko Kovac. Artilheiro da Copa de 98, que teve os croatas em terceiro lugar, o ex-atacante Davor Suker também foi ao evento.
Deu Ibope
Pesquisa Ibope divulgada ontem aponta que 51% dos brasileiros apoia a Copa de 2014, enquanto 42% são contra. A margem é mais estreita do que a da pesquisa de fevereiro: 58% a 38%.
Do contra
O mesmo levantamento aponta que 11% dos brasileiros querem que a Copa dê errado. Bem menos do que aqueles que desejam que o Mundial no país seja bem-sucedido: 71%.
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