Nos acréscimos
"Eu digo a todos: estou cansado de comer merda, quero a felicidade para aqueles que nos amam e para todos. Vamos lá jogar o jogo das nossas vidas."
Javier Mascherano e sua escatológica estratégia motivacional no vestiário do Mané Garrincha, antes de Argentina e Bélgica. Funcionou. A Albiceleste venceu e voltará a jogar uma semifinal de Copa após 24 anos.
A CBF decretou guerra fria com a Fifa. Após seguidas reclamações de Felipão contra a arbitragem e uma acusação de complô de Carlos Alberto Parreira, a seleção decidiu esvaziar a programação da véspera da semifinal com a Alemanha. Os brasileiros preferiram treinar na Granja Comary, em Teresópolis, ao invés de fazer a atividade no Mineirão, palco do jogo. Como o time embarca para BH somente hoje à noite, também foi montada uma operação especial para a entrevista coletiva obrigatório. Scolari e Thiago Silva seguem de helicóptero para a capital mineira, atendem a imprensa e se encontram com o time no hotel.
Pressão no apito
O próprio pedido de anulação do cartão de Thiago Silva é mais um elemento de pressão. A regra defende a advertência aplicada pelo árbitro e não há precedente de anulação de cartão amarelo ou vermelho em torneios Fifa. A ação funciona muito mais para por uma carga no árbitro da semifinal e alimentar a teoria de que a Fifa não beneficia, mas endurece com o anfitrião.
Dia D
A escalação do suspenso Thiago Silva para a coletiva, aliás, é outro sinal de que a CBF não espera muito do parecer do comitê disciplinar sobre o amarelo. O parecer da Fifa sobre esse pedido e o de uma punição a Camilo Zúñiga, o algoz de Neymar, sai hoje.
Novos alvos
Sem Neymar em campo, Schweinsteiger já sabe de onde virão as maiores dores de cabeça na semifinal contra o Brasil: do banco de reservas. "Scolari e Parreira são técnicos muito experientes, ambos vencedores de Copas. O campeão será o que tiver a comissão técnica mais inteligente", disse o meia.
Espionagem à moda antiga
Um dos observadores da seleção, Roque Júnior é um espião à moda antiga. O ex-zagueiro carrega um tablet para os jogos dos adversários do Brasil, onde observa fotografias que ele mesmo registra dos times em ação, mas prefere fazer as anotações à mão num caderno.
Tópicos básicos
Roque Júnior separa as anotações em três partes. "Defesa", "transição da defesa para o ataque" e "bola parada". São as observações básicas repassadas para Scolari.
Colaborou: André Pugliesi.
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