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Nos acréscimos

"Sinto muito em dizer que não há outro Amarildo. Naquela época, tinha o Pelé, que era único, todos pensavam que era insubstituível. Mas depois apareceu um tal de ‘Possesso’ que demonstrou que não tem ninguém insubstituível. Hoje, seria o Robinho, mas não foi convocado."

Amarildo, o Possesso, dizendo que o Brasil não tem ninguém capaz de substituir Neymar como ele substituiu Pelé, machucado, em 1962.

O principal motivo da torcida presente no Castelão ontem ser mais atuante do que na partida da primeira fase, contra o México, tem sua explicação na principal organizada do Ceará. Um banco patrocinador da seleção entrou em contato com Chagas Roque, puxador da Cearamor, para incendiar o estádio. Eles adaptaram gritos usados pelo clube e organizaram um apoio constante e incondicional ao time de Felipão. "Pode escrever que vamos fazer história hoje [ontem]", falou Roque, que recebeu 20 ingressos como "pagamento".

Quase pegando

Mais uma vez os torcedores brasileiros usaram um jogo da seleção para emplacar novas músicas. Duas caíram no gosto do povo. Uma é a versão da "Pelados em Santos", do Mamonas Assassinas. Na verdade, uma adaptação de canto das torcidas de Flamengo e Inter. A outra, uma provocação a Maradona: "Mil gols! Mil gols! Mil gols! Mil gols! Só Pelé! Só Pelé! Maradona cheirador!"

No gogó

O hino a capela, outra marca da seleção em Fortaleza, foi cantado à exaustão. Havia sido o som da espera frustrada dos torcedores pela abertura do treino da véspera, no Estádio Presidente Vargas. Foi, óbvio, o combustível antes do pontapé inicial, no Castelão. E foi o que embalou a saída do time do hotel para o estádio.

Pé de anjo

Luiz Felipe Scolari deixou a rivalidade entre o Palmeiras, time que treinou duas vezes, e o Corinthians ao comentar o gol de David Luiz. Cochichou no ouvido do zagueiro e depois falou no microfone, para todo mundo ouvir, que a cobrança tinha sido no estilo de Marcelinho Carioca, ídolo alvinegro que "batia na bola como poucos".

B.O.

Cerca de 100 torcedores foram à delegacia do Castelão registrar queixa de roubo de ingressos. Mesmo com o boletim de ocorrência e, em muitos casos, fotos comprovando a propriedade do bilhete perdido, eles não puderam assistir ao jogo que pôs o Brasil na semifinal da Copa.

Negócio antigo

Anunciada ontem, a saída do lateral-esquerdo Abner, do Coritiba, estava certa desde o ano passado. Quando o jogador machucou o joelho, no Mundial Sub-20, o grupo de investidores que detinha 40% dos seus direitos econômicos comprou a parte que pertencia ao Coxa. A liberação, agora, foi dada mediante o acerto de que o Alviverde fica com 10% de uma futura venda. Ele deve ir para a Roma.

Colaboraram: Fernando Rudnick e Sandro Gabardo.

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