As perspectivas de Coritiba, Atlético e Paraná para o Campeonato Brasileiro são distintas e dão a dimensão do tamanho do futebol paranaense. Esperança real de título, só na Série B. E não cair pode ser uma vitória tanto na Primeira como na Segunda Divisão.
Abro com o Coritiba, único representante local na Série A, algo que não acontecia desde a Copa União de 1987. Ser campeão é utópico, há elencos melhores e mais ricos. Mesmo chegar à Libertadores depende de um complexo alinhamento de fatores, entre eles não ser inofensivo como visitante e não jogar uma vaga fora quando ela depende apenas de você, dois problemas apresentados ano passado. Ao Coxa, sonhar com a América é permitido somente via mata-mata, seja na Copa do Brasil (mais cinco jogos), seja via Sul-Americana (dez partidas). A realidade para o Brasileirão é ficar no meio da tabela. Se as coisas caminharem minimamente bem, vaga na Sul-Americana. Se saírem um pouco dos trilhos, luta contra o rebaixamento.
Para o Atlético, de volta à Série B após 17 anos, o cenário é bem diferente. O Furacão é um dos grandes e ricos da competição. Logo, tem a obrigação de subir. Título é bônus e permanecer na Segundona é fracasso. São necessários alguns ajustes para cumprir este roteiro. A diretoria precisa dar a Carrasco mais um lateral-direito, um esquerdo, um zagueiro, um volante e outro centroavante. E Carrasco precisa passar aos torcedores mais segurança. O treinador invariavelmente piora o time quando mexe durante a partida e tem o perigoso histórico de escalar mal o time para confrontos decisivos.
No Paraná, a terra arrasada deixada pelas gestões anteriores e a tabela estúpida montada pela FPF para a Segunda Divisão estadual recomendam ambições modestas para a B nacional. O primeiro passo é fazer o suficiente para não cair. Quanto antes essa meta for alcançada, maior a possibilidade de o Tricolor poder sonhar com o acesso já em 2012. Mais real, porém, é arrumar a casa este ano para entrar forte na B em 2013.
Champions
O Bayern é o favorito ao título da Liga dos Campeões. Joga em casa e tem o melhor time. É base da seleção alemã, a única hoje capaz de peitar a Espanha. E tem uma curiosa combinação na montagem da equipe: forma bons garotos como o Barcelona e contrata craques caros como o Real Madrid. E para quem tem galvanizada no seu cérebro a imagem do futebol alemão científico e cintura dura, preste atenção no Bayern, um dos times mais agradáveis de se ver jogar.
Por falar em ideias prévias, recomendo o mesmo olhar sem preconceito para o Chelsea. Mesmo desfalcados e fora de casa, os Blues devem trocar a imagem defensiva da semifinal contra o Barcelona por aquilo que realmente são: um time que valoriza a posse de bola, busca o ataque e não desperdiça as chances que cria. Será uma grande final.
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