Durante a semana a Fifa anunciou um plano de estender o intervalo en­­tre os campeonatos eu­­ro­peus e o início da Copa do Mundo em 2014. Medida sensata, para tornar a competição mais atraente e com a possibilidade das grandes estrelas estarem na melhor de suas condições físicas. O ideal seria um período de dois meses. Um mês de férias e um de pré-temporada. Os craques chegariam ao mundial "voando". Melhor para o espetáculo!

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O grande motivo de frustração na última Copa, na África do Sul, foi o desempenho de jogadores como Cristiano Ronaldo e Messi, que renderam bem abaixo do que se esperava deles. Kaká, o maior nome da seleção brasileira, chegou "baleado". Enfim, a sequência de jogos no calendário deixou os jogadores extenuados. Na gíria do futebol, "mortos". Vários se arrastaram em campo, como pudemos ver.

Certamente a medida proporcionará jogos de nível mais alto, com desempenho físico e técnico mais apurado e o público sairá ganhando. O calendário tem sido o grande tema no futebol mundial. Excesso de partidas e de torneios. Assim é a vida dos atletas. Ganham muito para encarar a m­­a­­ratona, não deviam reclamar. Mas, o corpo acaba reclamando. Ou, de­­monstrando. Enfim, alguém pensou grande.

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A Copa do Mundo transformou no mais enfadonho dos even­­tos esportivos. A Espanha, por exemplo, venceu a última edição sem empolgar. Fez oito gols, perdeu para a inexpressiva Suiça e só conseguiu marcar dois gols nas seleções de Hon­­duras (2 a 0) e Chile (2 a 1). As outras vitórias foram por 1 a 0, uma delas, na final contra a Ho­­landa, conquistada na prorrogação. Pouco, né? O artilheiro da Es­­­­panha foi Iniesta, com dois gols. Cadê o brilho?

Há muitas seleções e pouca qualidade nos confrontos. O nível melhora somente nas quartas de final. Até chegar nesta fase, a Co­­pa acumula uma sequência de partidas de baixo nível. Em 2014, a ideia da Fifa é mudar este perfil. Certamente jogadores mais "in­­teiros" fisicamente, vão colaborar decisivamente neste aspecto. Falta agora a Fifa nos poupar de tantas seleções medíocres que entram na copa apenas para tirar fotografias e fazer turismo. Para isso servem as repescagens...

Personagem: Celso Roth

O treinador do Internacional já foi rotulado de perdedor, principalmente depois de circular pelos mercados paulista, carioca e mineiro. Mas, Roth deu a volta por cima ao conquistar a Libertadores deste ano e completará o ciclo se vencer o Mundial de Clubes nos Emirados Árabes. Hoje, co­­meça o desafio, contra o Ma­­zembe do Congo.

A frase

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"O futebol africano é competitivo, de muita força", avalia Celso Roth, técnico do Inter, ao falar sobre o Mazembe, primeiro adversário do clube gaúcho no Mundial de Clu­­bes, prevendo uma partida complicada hoje à tarde (às 14 horas).