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Domingo os motores vão roncar em Interlagos. Poderemos aplaudir o campeão no meio da tarde, quem sabe? O espanhol Fernando Alonso poderá entrar para a seleta galeria dos tricampeões mundiais. Está com a "faca e o queijo nas mãos". Será campeão! Não vai entregar o ouro nestas duas corridas que restam para terminar o campeonato. Por isso a Ferrari o contratou. Porque confia nele.

Alonso é o melhor piloto do grid, muito melhor que todos os outros. O piloto de verdade, que não depende de carro. Ele faz um carro andar. Pegou a Ferrari e pôs o time nos trilhos. Ferrari que investiu nos brasileiros nos últimos anos, mas nada colheu com eles além de algumas vitórias e vices campeonatos. Os brasileiros decepcionaram a equipe e os outros brasileiros, aqueles que torcem, sofrem e acreditam!

Mas, vamos reverencia Alon­so. O Príncipe das Astúrias irá tentar igualar Schumacher, o maior de todos em números. Tí­tulos, vitórias, poles, voltas mais rápidas, pódios. Schu­­ma­cher é o rei. O alemão ga­­nhou co­mo ninguém jamais conseguiu ganhar na Fórmula 1. Po­dem compará-lo a qualquer piloto, mas quando confrontarem os números, Schu­­macher será imbatível. So­­mente Alonso pode alcançá-lo nos próximos anos.

Vamos ligar a televisão no domingo, ouvir Galvão Bueno narrar mais um GP do Brasil e torcer! Torcer para quem? Feli­­pe Massa não poderá ganhar se Alonso estiver na pista. Rubens Barrichello não tem chances de ganhar. Nem que deseje! Lucas di Grassi e Bruno Senna, nem nos mais lindos sonhos. Nos resta escolher alguém! Ou sofrer com os nossos pilotos. A Fórmula 1 não tem a mesma graça dos tempos de Fittipaldi, Piquet e Senna...

Furacão no embalo

Uma vitória que vem nos acréscimos, sofrida, suada, é uma vitória para embalar qualquer time que tem um sonho. A Libertadores nunca esteve tão ao alcance nas últimas temporadas como agora. Sonho palpável. Nos cinco jogos que tem pela frente o Atlético fez 13 pontos no primeiro turno. Ven­­ceu quatro e empatou um. Um bom indício. Repetindo a dose, o sonho pode se transformar em doce realidade.

Personagem: Emerson Fittipaldi

Ele pegou sua Lotus preta, vestiu o velho macacão, capacete, sapatilhas, ligou o motor e desfilou o charme daquele carro que encantou o mundo em 1972. Emerson nos brindou com uma volta pelas avenidas de São Paulo para comemorar os 40 anos de sua primeira vitória na categoria. Nostálgica, a imagem foi de arrepiar...

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