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O Coritiba Foot Ball Club é um símbolo para os paranaenses. Independen­­­temente de ser ou não ser "coxa-branca". Sim. A história do "Glorioso" se confunde com a própria história do futebol do estado. Nasceu no dia 12 de outubro de 1909, movido pela paixão de um grupo de jovens descendentes de alemães, que se reuniram no Teatro Hauer para fundar o primeiro time de futebol do Paraná.

A trajetória do clube do Alto da Glória é conhecida por todos. Campeão do Torneio do Povo em 1973, do Brasileiro em 1985 e hexacampeão paranaense de 1971 a 1976, são algumas das conquistas que enchem o peito dos torcedores de orgulho. O Coritiba de grandes batalhas contra os rivais de todas as épocas. Ferroviário, Britânia, Atlético, Colorado e Paraná. Adversários que fazem parte da história do Coxa.

Hoje o Coritiba busca o resgate de sua identidade. Ocupando a liderança da Série B, a caminho de um bicampeonato que nada acrescenta ao exigentes torcedores. Estar na Segundona é apenas uma página que todos querem virar novamente e deixar esquecida em algum canto da história. O Coritiba de verdade, que o torcedor quer ver, é parecido com aquele dos anos 70, que encantava pelo brilho e pela técnica de seus jogadores.

Com a sua inconfundível camisa branca com duas listras horizontais verdes na altura do peito, calção preto e as meias cinzas, o Coritiba dos anos 70 enchia os olhos quando entrava em campo. Craques de toque refinado na bola, que tornavam o Belfort Duar­­te um "inferno" para os adversários. Longe de ser o grande time daqueles tempos, o Coxa de hoje mantém a força de uma torcida ainda mais apaixonada e fiel.

O dia 12 de outubro é marcante para a história do futebol paranaense. É o dia do Coritiba, o Glorioso de 34 títulos estaduais, o maior vencedor entre os clubes do Paraná, dono de um invejável cartel de conquistas que fazem do Coritiba um dos grandes do Brasil. O Coritiba está de malas prontas para a Série A. Que no próximo dia 12 de outubro, na festa dos 102 anos, possamos estar reverenciando um momento melhor, de sonhos mais ambiciosos e condizentes com a grandeza deste clube, orgulho e glória dos paranaenses.

Personagem: Capitão Hidalgo

Hidalgo não foi o maior craque de todos os tempos do Coritiba, mas é um símbolo de uma época de glórias e conquistas. Líder incontestável em campo, tornou-se ídolo e referência.

É uma singela homenagem a um grande mestre deste colunista, com quem aprendi muito da história do Coritiba pelas palavras de quem ajudou a es­­crevê-la.

A frase

"Coxa Branca! Coxa Branca!", pro­­nunciou "raivosamente" o atleticano Jofre Cabral e Silva, em 1941, durante um Atletiba, contra o zagueiro alviverde, o alemão Hans Egon Breyer. Mal sabia que ia consagrar uma das grandes marcas do rival...

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