Ainda bem que o próximo jogo já é amanhã. Nem dá tempo para sofrer muito com a derrota do final de semana. É assim que pensam os nossos "gloriosos" jogadores. Há clichês que já viraram moda nas coletivas pós jogo: "Vamos erguer a cabeça e trabalhar para a próxima partida"; "Temos de continuar trabalhando"; "A situação está difícil, mas não há motivo para desespero"; "O negócio é pensar no próximo jogo".
E por aí vai... As derrotas são explicadas (???) dessa forma. Frases feitas, usadas por todos os jogadores de todos os times. Dos que perdem, claro. O discurso vem pronto, na ponta da língua. Parece ensaiado. Pelo menos nisso os jogadores são entrosados.
Basta dar uma passeada pelas páginas de comentários dos torcedores no site da GPOL e perceber que a revolta é geral. Coritiba e Atlético disputam a Série A sem a mínima ambição. Estamos na 15.wª rodada de 38, quase a metade da competição portanto, e ambos ainda não mostraram suas metas. Ou, ao menos, se têm alguma.
Nossos representantes da Série A e o Paraná, na Série B, se acostumaram nos últimos anos à mediocridade e ao conformismo de serem meros participantes. Times que entram para cumprir a tabela e no máximo manter suas posições. Não observamos uma vontade explícita de ser campeão ou disputar a Libertadores constantemente.
O negócio da moda é o "sócio-torcedor". E quando atingirem o número de sócios que atenda a capacidade de seus estádios estarão satisfeitos. Essa é a única meta transparente que podemos identificar. Não há, porém, uma contrapartida nesta "sociedade". Os sócios contribuem, investem seu suado dinheirinho e o clube lhes oferece os espetáculos deprimentes. Será assim no próximo jogo?
Pintando o favorito
O Palmeiras está começando a assumir a condição de grande favorito. Chamou Muricy Ramalho e ofereceu-lhe a possibilidade de um tetracampeonato. Enquanto isso... O Corinthians já está pensando na pré-temporada de 2010, com a vaga na Libertadores garantida. O futebol carioca vai aos trancos rumo ao barranco. Os pernambucanos e paranaenses flertando com a Série B.
Personagem: Massa
Uma fatalidade. Felipe Massa luta pela vida e mostra força para vencer após quatro dias de um grave acidente. Mais importante que o piloto é o homem, o pai de uma família que está se formando, o filho, o irmão, o amigo de tantos. Felipe Massa irá superar o maior desafio de sua vida com a mesma velocidade a que se acostumou a viver.