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Analisando a tabela de classificação do Cam­­peonato Brasileiro, vemos os paranaenses em situação delicada, faltando duas rodadas. Atlético e Coritiba terão confrontos diretos com os adversários. Um Paraná x Rio de Janeiro. A dupla Atletiba contra Botafogo e Fluminense. Jogos em casa.

Vamos aos números. O Atlé­­tico fica livre se vencer o Botafo­­go. É o resultado que basta. O Co­­ritiba também escapa com uma vitória neste caso. Mas joga com o Cruzeiro em BH e uma derrota prolongará a agonia para a última rodada. O empate dará o di­­rei­­to de jogar por mais um em­­pate contra o Fluminense. Então, dois empates bastam para o Coxa. É preciso ter isso em mente na hora de estabelecer a estratégia.

E os dois empates do Coxa livram o Atlético também com dois empates. São combinações possíveis e que devem ser consideradas. Podemos escapar sem marcar gols. Basta não levar. Que coisa, hein? Assim é o futebol, desespero à parte. Quatro empates de zero a zero e pronto. Re­­solvido o problema.

O Brasileiro deste ano está assim. É o maior índice de empates na era dos pontos corridos – 27% dos jogos terminaram sem vencedor. Então, para quê vencer? Vamos empatar que está ótimo. O negócio é não cair para ter­­mos chance de uma reflexão para 2010. Por enquanto não dá nem para pensar no ano que vem.

Tricolor

O Paraná encerra a temporada mostrando uma nova face à torcida. O time entrou em greve e expôs uma situação que já se imaginava existir. Sai Aurival Correia e entra Aquilino Romani. É a continuação de uma filosofia. Estavam juntos. Aquilino era o candidato da situação e não da "revolução" como sugeria a proposta da chapa vencedora. Mas, a "situação" mostra que a "revolução" urge.

O ano termina e o Paraná co­­meçará uma nova vida sob uma nova gestão. Surgiu como um gigante, como diz o hino, mas ao longo dos poucos anos de vida foi encolhendo, resignando-se e aceitando as derrotas como uma coisa natural. Grande novidade dos anos 90, o Paraná tornou-se uma caricatura do gigante e hoje luta para encontrar um rumo!

Personagens:

Malucelli e Cirino

Os presidentes Jair Cirino, do Coritiba, e Marcos Malucelli, do Atlético, disseram não considerar um plano B aos repórteres Robson De Lazzari e Marcio Reinecken, quando perguntados sobre um eventual rebaixamento. Na verdade, a dupla Atletiba não elaborou sequer o plano A para a temporada. É só olhar para a tabela de classificação para constatar.

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