Nada como o Flamengo para reabilitar o Coritiba. Ou pelo menos garantir a estreia do técnico Marquinhos Santos. Da outra vez também foi assim. O treinador assumiu um time em crise, estreou contra o Flamengo e o Coxa venceu por 3 x 0.

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Ontem foi um pouco mais complicado, mas o placar foi exatamente o mesmo. Com sobras. Isso porque o Coritiba já se mostrou bem diferente do que aquele time sem iniciativa que vinha sendo dirigido pelo técnico Celso Roth. Talvez a diferença tenha sido a aposta. Enquanto Roth descarregava os maus resultados na "falta de qualidade" do grupo, Marquinhos Santos deve ter fechado com os jogadores, a exemplo do que já tinha ocorrido em sua temporada anterior.

E o que se apreciou foi um time fechando os espaços, dividindo todas as bolas, como se nada mais houvesse de futebol a partir de amanhã. O bom resultado encaminha a classificação, dá lastro para Marquinhos Santos trabalhar e pode encaminhar um novo horizonte a quem tanto tem sofrido nessa temporada.

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Em Natal, um desastre. Que o América-RN vem bem na Copa do Brasil nem é preciso dizer. Reverteu uma vantagem do Fluminense e fez 5 x 2 no Maracanã. Mas ontem, bem que o Atlético poderia ter obtido melhor resultado. Entrou em campo mais equilibrado, com Otávio e Nathan revitalizando o meio de campo e Douglas Coutinho na frente.

Ia levando o resultado até desandar nos instantes finais do primeiro tempo. Levou o primeiro gol e em seguida o árbitro errou ao interpretar uma falta como pênalti, convertido em segundo gol e fator de desestabilização dos rubro-negros.

Reverter, agora, é coisa pro imponderável. Complicadíssimo, embora não se deva subestimar a força da torcida atleticana, que pode até estar sem cacoete de empurrar o time (tantos jogos longe), mas que sabe como ninguém levar a campo a energia da arquibancada.

Novas casas

Semana marcante para as duas maiores torcidas do Paraná. Domingo que vem, contra o Atlético Mineiro, o Coritiba tem a intenção de inaugurar seu novo setor no Alto da Glória, fechando o anel e realizando um sonho de décadas de seus torcedores, que agora podem se vangloria de terem um estádio finalmente acabado. Aquele vazio defronte à imagem central das transmissões da TV não existirá mais.

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No Atlético, o jogo de volta contra o América-RN, pela Copa do Brasil, já será com casa cheia, após quatro partidas de arquibancadas frias e silenciosas. Alguém me disse que poderia ter sido em um jogo melhor, contra adversário mais expressivo. Mas o torcedor atleticano não está nem aí para o adversário – apesar da ducha fria dos 3 x 0 de ontem à noite. Quer poder, finalmente, ver seu time – que é o que interessa – jogar na casa nova, preenchendo todos os espaços do estádio.

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