Em alguns poucos minutos, uns vislumbres de boas jogadas. O Atlético perdia a partida em Paranaguá, era dominado pelo Rio Branco e não aparentava qualquer possibilidade de reação. Foi quando entrou Crislan e o ataque começou a se mexer melhor. O que era um ataque esporádico aqui e outro ali, se transformou em uma ofensiva persistente, com seguidos arremates a gol. Até que num deles Mosquito emendou um chute forte, de fora da área, e acertou o ângulo do goleiro Thiago Rodrigues.

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Talvez já fosse meio tarde para uma possível reação do jovem time atleticano, pois já eram 34 minutos do segundo tempo. Mas pelo menos o time começou a esboçar qualquer coisa parecida com futebol objetivo, o que ainda não havia acontecido na partida (a exemplo de apagadas atuações em partidas anteriores). Embora a primeira vitória ainda não tenha sido alcançada.

O que se sente é que a equipe não tem uma definição tática muito clara. E isso se reflete no rendimento do grupo, que não consegue entrosamento suficiente para obter melhores resultados. Verdade que o treinador depende muito dos jogadores disponíveis, pois, a qualquer momento, pode perder alguns deles para a prioridade do time principal, que depois de amanhã volta a jogar pela Libertadores.

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O consolo para os rubro-negros é que são meninos, ainda verdes, que ganham experiência com os jogos que disputam. Talvez seja um lenitivo para uma campanha tão ruim, de penúltimo colocado no campeonato.

Em baixa

Fim de semana nada interessante também para Paraná e Coritiba. Na sexta, os tricolores não deram qualquer sinal de que poderiam passar pelo J. Malucelli, que chegou ao gol de vantagem no primeiro tempo e soube administrar o placar sem maiores sobressaltos.

Algo de estranho acontece no Tricolor, que investiu na contratação de jogadores, manteve uma boa base do ano passado e não consegue engrenar, por mais que utilize todas as opções que possui. O técnico Milton Mendes, por mais que se esforce, parece ainda não ter encontrado a fórmula para trabalhar no futebol brasileiro, que, conforme pode perceber, nada tem a ver com o que se aprende lá na Europa.

No sábado, outro momento de baixa do Coritiba, que ainda não conseguiu estabilizar suas exibições, sofrendo com o efeito gangorra. Teve a vantagem de contar com um jogador a mais durante um bom tempo e nem mesmo assim fez por merecer melhor sorte do que o empate por 1 x 1 com o Cianorte. A rigor, se tivesse de haver um vencedor, o Leão do Vale teve mais méritos para tal.

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A diferença entre Paraná e Coxa é que os alviverdes terão a força máxima daqui a duas rodadas. E os tricolores já estão jogando no limite, não têm mais trunfos nem mais cartas na manga. E é daí que vem a preocupação.

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