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Santa incompetência!Desde o início da partida dava para perceber. A seleção paraguaia tentava enrolar o jogo para chegar à prorrogação. E en­­tão, quando foi a hora de decidir na bola parada, deu para entender as razões dos paraguaios. Vá co­­brar pênalti mal assim lá em La Plata!

A seleção brasileira conseguiu desperdiçar todas as quatro co­­branças, três delas mandadas para fora e uma com defesa do goleiro, que, aliás, teve participação decisiva no tempo de bola rolando. Pelo menos três defesas foram cruciais para manter o placar sem qualquer alteração.

O problema maior não foi ter ido para os pênaltis. O péssimo de­­sempenho da seleção brasileira veio dos outros jogos. Ontem, faltou competência para finalizar e superar a marcação cerrada dos adversários. Marcar é a arma dos mais fracos. Sair da marcação e construir é alternativa dos mais fortes.

Mas nosso time não conseguiu em momento algum da competição passar confiança aos torcedores. Convenhamos que essa geração não é das mais qualificadas se comparada com outras levas re­­centes de talentos que tivemos no país. Ainda assim, nem garra ou aplicação tática os meninos souberam mostrar para compensar as deficiências naturais. Eles já vi­­nham se enroscando há tempos. Cair seria apenas uma questão de tempo.

E foi ontem, diante do Paraguai, como capotou a Argentina, na véspera. Agora, a Copa América se es­­vaziou de vez. Seguirá adiante sem a participação dos dois principais protagonistas do futebol mun­­dial.

Assunto encerrado, portanto. Frustrados, claro, voltemos nossas atenções para o que nos resta, o Campeonato Brasileiro.

As coisas de casa

Por aqui, mantendo a rotina. Paraná e Coritiba vencendo em casa e o Atlético perdendo – seja fora ou na Arena. O fim de semana não foi nada diferente para o futebol paranaense.

Embora lá de fora venha outra interpretação – a de que o Flu­­mi­­nen­­se fez uma péssima exibição –, a vitória do Coxa foi categórica, com a recuperação técnica de algumas de suas principais peças, como Léo Ga­­go e Marcos Aurélio. O time mantém o bom aproveitamento em casa e agora só precisa se arrumar para também se desempenhar bem em outras plagas.

O mesmo pode se dizer do Pa­­ra­­ná, que se impôs sobre o Vila No­­va. Nem mesmo levando um gol o Tricolor se sentiu ameaçado. O time continua entre os quatro primeiros colocados e foca na Primeira Divisão.

O Atlético pelo menos mudou um pouco a filosofia de trabalho. Tanto quanto os chilenos costumam dizer de sua seleção: "jogou como nunca e perdeu como sempre". Já mostrou alguns sintomas de melhora contra o Vasco e uma derrota em São Januário até que seria normal. Mas, não nas circunstâncias em que o Atlético se encontra. Último colocado, quatro pontos atrás do penúltimo. Triste posição.

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