É, não vai mesmo ter Atletiba nessa Copa do Brasil. E o que é pior: nem jogo de time paranaense na sequência. O Atlético teria de fazer o impossível contra o América-RN e ficou por pouco. E o Coritiba, que tinha toda a vantagem e o mesmo favoritismo dos potiguares, não soube segurar o resultado no Maracanã, perdendo no tempo normal para o Flamengo e depois na decisão por tiros da marca do pênalti.
Certo que no tempo normal a vitória flamenguista chegou com dois pênaltis, um deles inexistente (tanto quanto o pênalti marcado contra o Atlético, em Natal, um upgrade de falta fora da área, marcada dentro). Mas também veio por conta da opção do Coritiba em recuar e pouco oferecer de opção de ataque. Tanto atraiu o Flamengo para seu campo que ficou mais fácil de o adversário encontrar os atalhos.
E na hora das cobranças de pênalti, que incompetência! Quatro perdidos em seis cobranças. E olha que do lado de lá o Flamengo também fazia o maior esforço para não acertar. Mas foi, no entanto, o menos pior. Os coxas exageraram no direito de errar e o futebol não perdoa os erros.
Em Curitiba, na Baixada engalanada pela primeira vez com a torcida, o Atlético bem que tentou desempenhar de acordo com o que seu torcedor esperava. Dominou a partida, sofreu apenas uma ameaça de contra-ataque, mas nem mesmo com toda a pressão conseguiu transformar esse predomínio em resultado.
E dessa vez nem mesmo foi por falta de pontaria. A finalização ainda não anda lá essas coisas, é verdade. Mas o que pegou na partida de ontem foi a atuação irrepreensível do goleiro Andrei (que teve apagada passagem pelo próprio Atlético, anos atrás), autor de defesas incríveis, que impediram a classificação atleticana. Que esteve por um fio, por um lance, mas não teve como se concretizar.
A torcida, consciente da exibição de sua equipe, aplaudiu os jogadores ao término da partida. Não seria para menos. A classificação para a próxima etapa da Copa do Brasil não foi perdida ontem e sim no primeiro confronto, em Natal, quando um time desorganizado permitiu a folgada vitória potiguar.
Agora o foco atleticano está apenas no campeonato brasileiro. E com um novo treinador, Claudinei Oliveira, que deixou o Paraná Clube para aceitar a proposta rubro-negra, estremecendo o relacionamento entre os dois clubes.
Ontem ele já estava no estádio, tentando equacionar a teoria dos tantos problemas apresentados pelo time até o momento. Principalmente na defesa, a mais vazada do campeonato brasileiro e que se ressente até agora da saída do zagueiro Manoel.
Vai ter trabalho, muito a consertar, mas o bom currículo credencia o novo treinador.
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