Defender ou atacar? Essa é a questão básica do futebol e da grande maioria dos esportes. Mas ganha uma conotação especial em um confronto direto, eliminatório, o tal mata-mata que tanto agrada ao torcedor brasileiro. Como essa partida de hoje, entre São Paulo e Coritiba.
Quem me acompanha sabe de minha preferência pela disputa da primeira partida em casa. Sempre. Porque as chances de o mandante construir o resultado mais interessante são grandes. E, quando o faz, joga a responsabilidade de reversão para o adversário, que entra em campo pressionado duplamente no jogo de volta: pela torcida, que quer ver tudo resolvido nos instantes iniciais, e pela ansiedade dos jogadores, forçados a construir um placar pré-determinado.
O Coritiba, hoje, não tem esse privilégio. E aí cai naquela pergunta ali de cima. Defender é importante, para não permitir o marcador favorável ao São Paulo, um time agressivo, com bons resultados nas jogadas de ataque a encobrirem deficiências em suas defesas. E aí é que se justifica o ataque, pois o gol fora de casa oferece privilégios na necessidade do desempate em caso de igualdade em pontos.
O técnico Marcelo Oliveira oferece pistas para o retorno de Tcheco. Ponto importante para a retenção de bola e principalmente para o desafogo para as jogadas de ataque. Com ele no meio e dois volantes escoltando a zaga, a equipe estará mais segura atrás e muito mais rápida na frente, com possibilidade de surpreender os anfitriões em contra-ataques.
A questão é o que fazer com esses contra-ataques. Se o aproveitamento nas finalizações mantiver o nível tão baixo de acerto como nas exibições recentes, tudo o que se conversou aqui perde o objeto. E aí não haverá mais argumentos a defender.
Aposta no escuro
Drubscky (precisei prestar muita atenção para aprender a escrever esse nome). Ricardo Drubscky é a nova aposta da diretoria do Atlético, mantendo a coerência de garimpar no mercado profissionais desconhecidos e com vontade de mostrar serviço. Foi assim nos vários momentos de gestão do grupo hoje no poder, desde Flávio Lopes (que até foi campeão), passando por Casemiro Mior, Edinho, entre outros, até desembocar em Juan Carrasco, que começou muito bem e se perdeu no caminho ao "abrasileirar" seu jeito de jogar, abrindo mão de um terceiro atacante para fechar o meio de campo. Sugestão da diretoria?
O que Drubscky precisa (e assim seria com qualquer outro) é ter condições de trabalho. E material humano, principalmente. O novo treinador chegou e já foi avisado não poder contar com Guerrón, a ser negociado. O principal atacante do time na temporada. Que está saindo como já saiu Gustavo (zagueiro mediano, mas até hoje sem substituto), quando a promessa não era de perder jogadores e sim de contratá-los.
Vai ser sofrido para o novo treinador.
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