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E aí a casa caiu. O Coritiba vinha mantendo uma invencibilidade nada lisonjeira. Três jogos e três empates na conta de perda que já vinha incomodando. Os dois resultados fora de casa até poderiam ser bem recebidos. Pontos conquistados no campo inimigo sempre são bem-vindos na soma geral da competição. Mas o time já havia se enroscado contra o Santos, quando foi melhor, dominou a partida e não conseguiu sair do jogo sem gols.

E ontem, então, foi pior. Enquanto Alex ainda esteve em campo pelo menos a bola tomava um sentido mais vertical, aproximando-se com maior fre­quência da grande área contrária. Mas só isso também, pois chute a gol, que é bom, nada. Tanto que não há registro de qualquer defesa mais difícil no scout do goleiro Magrão. Até houve lances na grande área, mas em nenhum deles algum jogador do Coritiba esteve mais próximo, deixando clara a carência de um finalizador com bom conhecimento geográfico do local.

E quando tudo se encaminhava para mais um enfadonho empate – que já teria sido terrível–, veio o gol do Sport e a derrota dolorosa, acendendo a luz de alerta pelo péssimo início de campeonato, sem qualquer sintoma de melhora imediata – o que é preocupante.

Mais derrotas

No sábado, dois resultados iguais em circunstâncias bem distintas. Atlético e Paraná Clube jogaram fora de casa e perderam por 2 a 1. Mas, embora os resultados tragam os mesmos inconvenientes de quem não soma pontos e se enrosca na classificação, cada um deles pode ser absorvido de uma maneira distinta.

O do Paraná Clube, em Fortaleza, como uma enorme injustiça. O time vinha jogando bem, equilibrara o marcador, tomava as ações da partida, mas foi incompetente para transformar o domínio de bola em ponto. E aí, num descuido fatal no último lance do jogo, levou o gol da derrota do Ceará, selando o placar negativo que não refletiu o rendimento apresentado em campo.

Um pouco antes, em Porto Alegre, o Atlético também penou no 2 a 1. Mas em outra história completamente diferente. Carente na zaga, postou-se totalmente atrás, tentando chegar ao ataque entre um e outro chutão – uma ligação direta que quase nunca funciona e serve apenas para o adversário recuperar a posse de bola. Mas chegou ao gol num presente recebido da zaga gaúcha, levou o gol de empate logo em seguida e então tratou de se defender, sem forças para conter os colorados, de quem não perdia já fazia um bocado de tempo.

Dois jogos fora de casa, duas derrotas que poderiam estar na conta. Os tricolores dão a impressão de estarem encontrando o caminho. Os rubro-negros, no entanto, parecem ainda não terem se encontrado.

E na conta final dos paranaenses, zero ponto em nove disputados. Não me lembro de um início de campeonato tão ruim assim.

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