Coritiba e Paraná ficaram no meio do caminho. Os tricolores apostavam tudo na partida em casa e o gol logo de pronto animou. Não foi suficiente, o Toledo reagiu e estragou os planos dos donos da casa. Em Paranavaí, o Coritiba teve alguns momentos de vacilo e nem a boa mudança tática, que permitiu uma virada de jogo, conseguiu segurar o resultado. De um momento para o outro apareceram as brechas na então sólida defesa e os três gols em dois jogos seguidos custaram quatro pontos a separar o campeão do primeiro turno dos líderes, J. Malucelli e Londrina até que o Atlético, hoje, possa também ratificar presença no grupo da frente.
Sparrings
O assunto volta e meia vem à tona, entre dúvidas e afirmações. Mas somente o tempo dirá se estão certas as medidas tomadas pela diretoria do Atlético quanto ao aproveitamento dos jogadores titulares nessa interminável pré-temporada. Certamente eles têm suas razões, mas, como não costumam expressar seus pensamentos, é impossível saber em quais fundamentos estão baseadas. E nesse meio tempo, em todas as conversas com gabaritados profissionais da área, não consegui detectar nenhum aval para tal disposição. Pelo contrário, apenas temor pela falta de ritmo de jogo nas primeiras partidas oficiais que o time disputar nesse 2013.
Oficiais, pois de pouca valia tem o que já foi feito até agora e o que se anuncia para esses dias. O torneio da Espanha, sabe-se, contou com equipes de segundo escalão do Leste Europeu e se o título conquistado soma pontos no currículo internacional do clube, pouco agrega tecnicamente à formação da equipe para planos mais ousados para o calendário nacional que se abre daqui umas semanas.
Tampouco esses jogos-treinos, como o de Florianópolis e agora esses dois de Goiânia, por não estarem os adversários representados por seus titulares. Seria o mesmo que um clube qualquer viesse aqui disputar um jogo-treino contra o tal sub-23 que preenche a tabela do Campeonato Paranaense.
Se o presidente e seus seguidores desprezam o Estadual, suas razões devem ser respeitadas e seus argumentos acatados concorde-se ou não. Mas, em termos práticos, nessa birra de tentar provar que a competição para nada serve, o cabeça do Atlético está perdendo boas oportunidades de testar sparrings bem mais interessantes do que os que vem arranjando. E corre o risco de não entregar um time pronto para a estreia da Copa do Brasil.
Certo que o adversário, o Brasil, de Pelotas, hoje só é história. Está na Segundona gaúcha e talvez não ofereça resistência aos atleticanos. Mas a questão é saber como estes, sim, entrarão em campo. O Paraná, ano passado, foi exemplo. Ficou só treinando até fazer as duas partidas com o Luverdense e, dali em diante, mais umas três semanas para pegar o Ceará. Na partida de Fortaleza, onde arrancou um festejado empate, o que se viu foi um time se arrastando, desgastado pela falta de jogo e corroído pelas dificuldades de fluidez, que só a bola rolando permite.
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