Basta ter juízo e a classificação vem. Depois de construir uma razoável diferença de gols (4x1) no primeiro jogo, o Coritiba deve carimbar hoje a classificação para a quarta fase da Copa do Brasil no reencontro desta noite, com o Paysandu.
Por várias razões e a principal delas é a flagrante diferença técnica entre as equipes. Mesmo sem Rafinha, sua estrela maior, o Coxa tem pedigree suficiente para fazer o resultado também hoje, em Belém, e não apenas se contentar em aceitar as benesses do regulamento, que permite até derrota por dois gols.
Mesmo porque, de uns jogos para cá, o time engrenou. O técnico Marcelo Oliveira (incrível, com tudo o que ele já fez, continua trabalhando sob cobrança e sob pressão!) conseguiu readequar o esquema tático da equipe conforme os recursos técnicos oferecidos. Que não são os mesmos do ano passado, tanto quanto no ano passado já não eram mais aqueles dos tempos sob o comando de Ney Franco.
Por falta de jogador especializado já que Marcel não respondeu mesmo à expectativa em torno de seu retorno na posição avançada do ataque, Oliveira foi, aos poucos, moldando a nova conformação tática, girando os meias em torno da grande área contrária e aumentando a velocidade nas trocas de bola.
Mas há problemas na escalação e, para manter o mesmo desenho, a única opção é Renan Oliveira jogando com Éverton Ribeiro e Anderson Aquino (já que Lincoln e Rafael Silva também estão vetados). Deveria ir assim, pois o Paysandu precisa e vai atacar, permitindo espaço para os contra-ataques.
O que não pode é fechar o time com volantes, atrair o adversário e levar um susto com um gol que possa inflamar a torcida que costuma lotar o estádio a cada jogo.
A garra rubro-negra
Um gol no início do jogo, três incríveis oportunidades perdidas (duas bolas na trave) e muita garra em campo de um time que se completava com onze jogadores em boa parte do segundo tempo por conta da força de vontade de quem já não tinha mais condições normais de suportar o tranco.
Gabriel Marques, principalmente, com o ombro direito deslocado, foi o exemplo de determinação para o restante do time, que, contagiado pelo sacrifício do companheiro, se desdobrou para segurar o resultado que chegou a se tornar complicado em parte da etapa final.
Não fossem as chances desperdiçadas e o Atlético poderia partir para Minas Gerais bem mais tranquilo para a partida de volta, contra o Cruzeiro. Mas o 1 a 0 ainda permite um bom planejamento para a semana que vem, pois qualquer empate favorece e até mesmo derrota por um gol desde que marque um será interessante.
Mas que ontem poderia ter decidido a classificação, isso lá poderia.
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