O Coritiba já mostra a assinatura do técnico Marquinhos Santos. É um time que se defende bem, mas, ao contrário dos toques de bola dos últimos tempos, prioriza as saídas em velocidade, com a ocupação dos espaços ofensivos
Não seria fácil, já se sabia. O Bahia faz campanha invejável no segundo turno e até ontem só havia perdido uma partida fora de casa. E os baianos deixaram claro a disposição de somar algum ponto no Alto da Glória ao empatar a partida logo após o primeiro gol do Coritiba.
Mas o Coxa perseguiu a vitória até obtê-la. Mesmo contra um adversário que equilibrava as ações, a pressão dos anfitriões foi crescendo, as chances foram surgindo e o goleiro Marcelo Lomba tratou de interferir em algumas delas. Até não conseguir interceptar o toque de cabeça do artilheiro Deivid (que vai cumprindo toda a expectativa em torno de sua contratação).
Vitória importante, decisiva, que oferece 11 pontos de diferença para o melhor colocado na zona de rebaixamento e permite respirar aliviado na projeção dos jogos futuros. Mais ainda se confirmar o serviço contra o Náutico, novamente no Alto da Glória.
O terceiro triunfo consecutivo da equipe coxa já serve para exibir o novo estilo de jogo, já com a visível assinatura do técnico Marquinhos Santos. É um time que se defende bem, mas, ao contrário dos toques de bola dos últimos tempos, prioriza as saídas em velocidade, com a ocupação dos espaços ofensivos. E, curiosamente, reabilitou a jogada aérea, arma importante e decisiva nas conquistas mais recentes.
A matemática ainda cobra cinco pontos para segurança de permanência na Primeira Divisão. Com 24 ainda a serem disputados, impossível imaginar qualquer ameaça de permanência do Coritiba entre os melhores do Brasil. É só não perder o foco e começar a visualizar a próxima temporada. Contando com Alex, claro, o sonho de todos.
O caminho do acesso
Parece ser tudo uma questão de tempo. E de paciência. O Atlético está novamente no limite do ingresso no grupo de classificação para o acesso à Primeira Divisão. E agora, como das outras vezes, tem de fazer o serviço de casa (o próximo amanhã, contra o Avaí, no Janguitão) enquanto torce para o mau desempenho dos antagonistas acima na classificação. Principalmente o São Caetano, o superior imediato, novamente alcançável, desde que não vença seu jogo de amanhã, contra o Ceará, em casa.
E é essa a questão que pesa na comparação do rendimento dos concorrentes. Todos serão mandantes e, por consequência, favoritos. Certo que o Ceará sonha ainda com uma remota possibilidade de subir e por isso pode endurecer. Mas o Goiás pega um cambaleante Guarani, enquanto Vitória e Criciúma têm molezas, recebendo os times de letrinhas, ASA e ABC, respectivamente.
Embora o Goiás ainda esteja ao alcance matemático, o foco mesmo da disputa deverá ser o São Caetano, com decisivo confronto direto marcado para o dia 3 de novembro, em São Caetano do Sul. Até lá ainda serão quatro rodadas, 12 pontos em disputa para cada um. Quem chegar com melhor desempenho, leva.
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