Aquele gol nos instantes iniciais da partida alimentou esperanças à torcida do Atlético. Um bom resultado fora de casa seria interessante para solidificar a boa campanha de recuperação da equipe, invicta desde a chegada do técnico Vagner Mancini. Mas de repente a partida foi ganhando novas cores, aumentando até a possibilidade de vitória contra um concorrente direto às primeiras posições do Campeonato Brasileiro.

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Mas que não chegou, fechando o empate no Rio Grande do Sul, na certeza de ter marcado território, trazendo para casa um ponto importante para os planos de classificação. E o atleticano pode até reclamar um impedimento mal marcado, do qual poderia surgir o terceiro gol rubro-negro.

A vitória daria vaga no G4 e o futebol paranaense teria dois representantes entre os melhores. Mas o quinto lugar não pode ser desconsiderado.

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Tropeço

Aquele gol nos instantes iniciais da partida deu uma sacudida no Coritiba. Estava sendo vítima ali do mesmo veneno que aplicara no meio de semana, contra o Grêmio, em Porto Alegre. E se lá os efeitos de recuperação não obtiveram resultado, nesse jogo do Alto da Glória também não funcionaram.

É que o gol de chofre desmonta tudo aquilo que foi treinado durante a semana e recapitulado na conversa que antecede a partida. O que havia sido combinado não valia mais e lá de longe, aos gritos e gestos, o técnico Marquinhos Santos bem que tentou consertar com a bola rolando.

Não deu. E a tentativa mais radical veio na mudança de tempo, com o retorno ao estilo de jogo antigo, sacrificando o terceiro zagueiro por um volante. Talvez o treinador não esperasse ter de mexer em Alex, o ponto de referência do time, que, afastado por dois jogos, não teve condições de retornar para o segundo tempo.

E aí não teve mesmo jeito e a derrota em casa foi das mais doídas. Ainda que a torcida tenha compreendido e aplaudido no time ao término do jogo. Afinal, o G4 ainda tem lá seu hóspede garantido.

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Frustração

Aquele gol nos instantes iniciais de partida deu a impressão de uma possível vitória contra o bicho-papão. O próprio técnico Dado Cavalcanti havia dito durante a semana: o Palmeiras não é adversário. É vaga certa no acesso e os demais concorrentes da Segunda Divisão têm mesmo é que se contentar em disputar as outras três restantes.

Quer dizer: derrota para o Palmeiras estava na conta. Isso na teoria, pois, pelas circunstâncias do jogo, tendo o time paranista saído na frente, ficou aquele gosto amargo de que as coisas poderiam ter sido melhores no Pacaembu.

O consolo é que não perdeu a vaga entre os quatro primeiros. Mas ainda será preciso descobrir as razões de a equipe perder tanto rendimento no segundo tempo. Tem sido assim em tantos e tantos jogos.

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