Primeiro, vamos combinar: foi um belo jogo. Com emoção já a partir dos primeiros segundos, com o pênalti convertido em gol pelo então líder Londrina. Que chegou à Vila Capanema mantendo a proposta de futebol ofensivo que marcou as rodadas iniciais do Campeonato Estadual.
Mas, com as duas expulsões (uma de cada lado, ambas corretíssimas), o Londrina foi quem mais sentiu e pela primeira vez no ano se encolheu, permitindo que o Paraná Clube se soltasse, exibindo a garra de cada um de seus titulares, que construíram a virada com gana e energia invejáveis.
E aí, preso lá atrás, chamou o Paraná Clube para a festa, mais ainda quando Bruno atingiu Lúcio Flávio e também foi expulso. Dali em diante os tricolores precisaram apenas administrar a liderança.
Mas o Londrina está vivo, mostrou que não chegou à ponta por acaso e ainda vai dar muito o que falar.
Tudo igual
Enquanto isso, em Toledo, o Atlético manteve a sina de não ganhar de ninguém. Não fala nem joga e já é um dos últimos colocados
As feras do Coxa
E hoje começa a caminhada oficial do Coritiba na temporada. O time quente está pronto para estrear. Para o tetracampeonato, priorizam todos por ali. Até que a rapaziada deu conta do recado, enquanto os titulares ainda não estavam aptos para o desempenho que deles se espera neste início de temporada. Não fosse aquele empate com o Operário, seria aproveitamento total.
Nesse meio tempo, organizou uma grande festa para reintroduzir Alex no mercado brasileiro e conseguiu, por isso, grande espaço na mídia nacional. E que hoje tende a se repetir, com a estreia das estrelas coxas no Campeonato Estadual.
Todos os ingredientes para uma boa partida no Alto da Glória, pois o J. Malucelli, ao contrário de anos anteriores, parece apresentar um grupo bem equilibrado e menos instável. Não é oponente de se matar com a unha, embora não haja como tirar o favoritismo dos anfitriões.
Claro que não se deve esperar um time tinindo, porque as peças ainda precisam ser ajustadas e o próprio técnico Marquinhos Santos ainda não tem a opção tática definitiva. De certeza apenas o fato de Alex e Lincoln não poderem jogar juntos, por sacrificarem a marcação e o ritmo de jogo da equipe. Robinho parecia ter sido o escolhido para a vaga, mas, com sua lesão, o lugar ainda está em aberto. Fala-se na permanência de Lincoln, mas não sei não. Pelo que já assimilei das ideias do treinador, pode haver alguma surpresa aí. Djair, por exemplo, que marca muito bem e sai para o jogo com facilidade. Foi quem melhor aproveitou as chances das três primeiras rodadas.
E o resultado de ontem, na Vila Capanema, ofereceu um ingrediente a mais: chance de liderança.
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