Para o torcedor atleticano o que importa é o alívio da vitória. E significativa, contra um time que disputava posição na ponta de cima da classificação. Afinal de contas, uma vitória ontem teria garantido o retorno do Corinthians ao grupo dos quatro primeiros.

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A partida foi bem disputada, equilibrada, embora com mais vontade e garra do que técnica. O Atlético construiu o resultado com um gol de pênalti, no primeiro tempo, e ofereceu o campo para os corintianos tentarem a reação. Com isso, a adrenalina foi às alturas, pois os rubro-negros se encolheram e chamaram os adversários, tentando sobreviver ali atrás, na expectativa de possíveis contra-ataques. Que aconteceram, mas ainda a custa de muito risco.

A falta de melhor articulação ainda pesa no ritmo de jogo da equipe. Há muita ligação direta, muito chutão do goleiro para pegar os atacantes de costas com os zagueiros contrários na vantagem da marcação. Ressente-se o meio de campo de alguém que pense as jogadas, que pare a bola e distribua adequadamente o jogo. E isso ocasiona pressão constante dos oponentes, além da maior velocidade no andamento da partida (ainda restam três dias para o fechamento do mercado, prazo final para a diretoria atender ao pedido do treinador, que também vê necessidade de contar com esse meia).

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Lá atrás, ao contrário, as coisas parecem estar resolvidas com a entrada de Gustavo. A defesa se estabilizou (embora tenha levado dois gols aéreos em Chapecó) e ontem segurou as pontas quando o Corinthians partiu todo para o ataque, causando arrepios em vários momentos da bola rolando, mas garantindo tudo por ali.

Como o ataque marcou e a torcida jogou mais do que nunca, a vitória chegou de volta, garantindo o conforto depois de três derrotas consecutivas. Não fosse a vitória do Figueirense, na virada sobre o Palmeiras, o Atlético teria voltado à primeira página da tabela de classificação.

E sábado que vem tem Atletiba, para botar fogo em tudo.

Tortura

Dessa vez o Coritiba não merecia. Jogou na frente praticamente o tempo todo, criou oportunidades, mas deixou mais uma derrota, dessa vez em Porto Alegre. Equilibrava a partida quando sofreu a síndrome do pênalti, levou o gol e foi buscar o empate.

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Só que o equilíbrio das ações não se confirmava nas finalizações e quando o Internacional fazia gols, o Coxa acertava a trave. Até mesmo a falta de energia contribuiu para arrefecer o entusiasmo alviverde, que ainda corria atrás da vitória.

A questão é que, merecendo ou não, lá se foram mais três pontos, na soma que já vai se tornando crítica para quem pretende permanecer na primeira divisão do futebol brasileiro no ano que vem.

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