Mais um fim de semana daqueles. Se não fosse pelo bom desempenho de Londrina e Maringá na Quarta Divisão, teríamos passado em jejum. Dos tais grandes, apenas um empate, do Coritiba, em casa, resultado que nem deve ser comemorado. Afinal de contas, o Corinthians jogou boa parte do segundo tempo com um jogador a menos e nem assim houve a vitória dos anfitriões.
Em Minas, o Atlético Mineiro era favorito contra o Atlético. Mas bem que os rubro-negros ajudaram a construir o resultado favorável aos mineiros. Primeiro, por abdicar do ataque nos primeiros momentos, permitindo toda a ação dos adversários. Foi à frente apenas após o placar desfavorável, conseguiu empatar (em chance isolada, vamos reconhecer), mas aí ofereceu dois gols contra, quando não havia mais forças para segurar o ímpeto dos anfitriões.
O técnico Doriva precisa rever o conceito tático da equipe. O sistema com três atacantes já tem antídoto, utilizado com sucesso pelo Fluminense na semana passada e agora repetido pelos mineiros. O Atlético se ressente da falta de mobilidade no meio de campo, dificultando o acesso dos atacantes às jogadas.
Futebol é dinâmico e nada é definitivo. Funcionou por um tempo e, para os atleticanos, foi bom enquanto durou. Agora, contra o Botafogo, vai ser preciso se reinventar para retomar a boa caminhada de até dias atrás.
No Alto da Glória, jogo amarrado. Difícil de assistir, por não haver jogadas que não fossem quebradas, interrompidas por faltas ou bolas divididas. Não que Coritiba e Corinthians tenham jogado para empatar, pois o resultado não interessava a nenhum dos dois. Mas pouco fizeram para justificar outro placar que não fosse esse 0 x 0 sem sal e sem graça.
Tanto que as duas melhores (e únicas) oportunidades do jogo foram de cobranças de faltas, uma para cada lado, com duas ótimas defesas dos goleiros. De resto, a impressão de duas equipes mais preocupadas em não perder do que em ganhar.
E deu no que deu, jogo sem emoções e sem gol. O Corinthians estacionou lá em cima e o Coritiba não conseguiu sair da zona de rebaixamento.
Injustiça
A situação não é de hoje nas partidas do Paraná Clube. Joga bem, cria chances, domina e não vence. Mas sábado, em São Januário, foi de doer. O goleiro Martín Silva pegou pelo menos quatro bolas impossíveis e o Vasco da Gama fez gol em falha coletiva de goleiro e zaga.
E os tricolores ainda reclamaram com razão do pênalti marcado, defendido por Marcos. Na origem da jogada, Kléber atingiu Alisson com um tapa, fora do lance. Poderia ter sido expulso, mas nada foi marcado. Na sequência do lance houve o penal e quem foi expulso foi Anderson Rosa.
Não se sabe se poderia ter mexido no placar da partida, mas que penalizou o Paraná Clube não há a mínima dúvida.
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