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Fazia tempo que o futebol paranaense não curtia um fim de semana sem choro de derrota. Aliás, só havia acontecido uma vez nessa temporada nacional, na última rodada antes da paralisação da Série A para a Copa. Naquela ocasião, o Coritiba teve sua primeira vitória no campeonato (3x0 no Goiás), o Atlético passou fácil pelo Figueirense (3x1, com três de Douglas Coutinho) e, na segunda divisão, o Paraná empatou fora de casa (com o Oeste, 2x2).

Pois agora, finalmente, a estatística favorável se repetiu, mais uma vez com duas vitórias e um empate. Empate fora de casa, do Coritiba, sábado à noite, com um dos ponteiros da classificação, o Fluminense, tido como favoritíssimo para a partida. Valeu pelo ponto em terreno adversário, mas, pela busca do gol e pelo domínio do jogo, a vitória teria sido o resultado mais condizente com o futebol apresentado pelos dois times. O Coxa jogou muito bem (como já o vinha fazendo em outras partidas, sem sucesso no placar), levou um gol e daí tomou conta das ações. Mas ainda continua pecando pela falta de finalizações. Houve duas, distantes, defendidas pelo goleiro tricolor, antes do belíssimo arremate de Germano que firmou o placar final do Maracanã em 1x1.

Ainda no sábado, o Paranᖠcom os problemas financeiros se agravando cada vez mais – passou pelo frágil Vila Nova, cumpriu a obrigação e pelo menos conseguiu o alívio de sair da zona do rebaixamento que já vinha incomodando. Ainda é pouco para poder respirar tranquilo de agora em diante. Para tanto necessita pelo menos de mais duas vitórias consecutivas (e também, é claro, de alguma solução para a complicada gestão financeira que provoca o renitente atraso de salário de seus profissionais, de campo e de outros setores).

Ontem foi a vez de o Atlético fazer a parte dele. O Botafogo não é lá essas coisas, é sabido. Mas os rubro-negros vinham de dois resultados ruins, forçados a mudar o esquema tático com antídoto descoberto pelos adversários. E o técnico Doriva o fez muito bem, abrindo mão do terceiro atacante em troca do reforço no meio de campo.

O time ainda se ressente de um armador, mas pelo menos ontem a bola voltou a circular melhor pelo meio de campo. Houve dificuldades, pois os cariocas fecharam muito a marcação na primeira etapa, sucumbindo apenas no lance final, na perfeita finalização de Cléo. E quando, no segundo tempo, a equipe recuou demais, dando a impressão de não ter forças para resistir, veio o contra-ataque de velocidade e Douglas Coutinho definiu a partida.

O Atlético chegou e encostar nos quatro primeiros, perdeu duas posições nos jogos da noite, mas voltou a fechar em alta outra rodada. Tanto quanto o futebol paranaense, finalmente sem a ressaca da derrota.

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