Nem sempre tudo dá certo. Mesmo contando com o apoio incondicional da torcida, não teve jeito para o Atlético. O primeiro tempo apagadíssimo dos atleticanos contou para a construção do resultado, quando o Vitória abriu três gols de vantagem.
Certo, o Atlético ainda empatou, mas aí o time já estava desconfigurado, sem os laterais, na tentativa de o técnico Vagner Mancini mandar para o ataque uma equipe que não conseguia sincronia em campo. Atacou, empatou, mas abriu brechas e permitiu que o contra-ataque dos baianos funcionasse, na bela montagem tática do técnico Ney Franco.
Foi a primeira derrota em casa, mas a torcida sentiu o espírito de reação, da raça, e aplaudiu o time na saída de campo. Mas deve estar lamentando o resultado, pois se tivesse faturado, o Atlético seria o segundo colocado, com nove pontos de vantagem acima do homônimo mineiro, o quinto. Mesmo porque o Inter, até então concorrente direto, perdeu em casa.
Percalço de campanha, dessa vez a equipe não jogou bem. Nem mesmo na reação, movida pelo emocional, no acúmulo de gols e de outras tantas chances desperdiçadas. Mas a classificação ainda é confortável. A queda para o quarto lugar leva a seis pontos de margem, mas a gordura se queimou e não permite mais folga daqui em diante.
Apesar da reação ao chegar ao empate, pela primeira vez o Atlético jogou mal em casa e mereceu perder. Lição para o futuro, que ainda continua promissor aos rubro-negros.
No rumo
Dado Cavalcanti deve ter se arrependido ao extremo de ter mexido na estrutura tática do Paraná Clube contra o Figueirense. Descaracterizado, o time se entregou a um oponente bem mais frágil e trouxe uma derrota de Florianópolis em partida que, em condições normais, poderia ter vencido com sobra.
Sábado, em Arapiraca, os tricolores puseram novamente a casa em ordem e passaram sem ranhuras pelo ASA. O Paraná Clube voltou ao foco de quem deve subir no fim do ano e passou lotado, goleando por 4x1. Resultado expressivo, o melhor dos clubes paranaenses nas duas divisões do campeonato nacional. Se não perderem o rumo em experiências como a de Floripa, os tricolores estarão bem próximos da ascensão ao grupo principal do futebol brasileiro.
Nada a declarar
Bem, do Coritiba nem convém comentar. Não jogou nada e reabilitou o último colocado, que não ganhava de ninguém fazia um bom tempo. Deu para perceber que o problema não era o técnico. Péricles Chamusca vem vindo aí para tentar resolver, mas terá de cruzar os dedos para que alguns dos principais titulares sejam liberados pelo departamento médico e voltem a campo.
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