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Sob o ponto de vista do torcedor, um fracasso. É que ele vê a seleção brasileira imbatível, como ouviu histórias (ou estórias) de tempos atrás. E, assim, qualquer amistoso vale tudo. Do golaço à goleada, do toque de bola ao olé. E a partida de ontem, entre Brasil e Inglaterra, não se enquadrou em nenhum desses quesitos.

Mas foi um teste interessante, que mostrou uma boa movimentação de ataque dos comandados de Luiz Felipe Scolari, mas também profundas brechas de marcação ali na frente da grande área. Logo ele, Felipão, que sempre primou pela marcação, abriu mão de um volantão e o time não soube o que fazer com a posse de bola do adversário.

Mas era só um teste, como outros testes ainda virão na sequência. Só que ao torcedor nada disso interessa. Se não deu goleada ou sequer vitória, é caos.

Sensações

No sábado, atleticanos e coxas viveram sensações semelhantes. Primeiro, a euforia de poder largar na frente, de construir um resultado positivo. Depois, a decepção do empate. E ainda a angústia pela possibilidade de o adversário poder virar o placar a qualquer momento. Ambos suspiraram ao término de seus jogos. Frustrados por não terem vencido e com uma pulga atrás da orelha, pela incerteza em relação ao futuro.

O sofrimento dos rubro-negros foi maior. Porque, teoricamente, a partida contra o Flamengo era em casa – ainda que Joinville seja mais flamenguista do que outra coisa. E o que se viu foi a reconstrução do drama do meio de semana, quando o time pôs dois gols de vantagem sobre o Cruzeiro e não soube sustentar o resultado. Sábado foi novamente assim. Bom primeiro tempo, placar justo, alguns gols perdidos e, aos poucos, fenecendo para ver o adversário chegando com perigo, a ponto de o goleiro Weverton ter sido o grande destaque do segundo tempo. Mesmo levando dois gols, inevitáveis, pela força da pressão carioca.

Dois jogos em casa e apenas dois pontos ganhos. É que a temporada, a rigor, está começando exatamente agora, com a sequência de jogos oficiais. É o preço pago pelo erro de estratégia.

Para o Coritiba também foi dolorido, pois a vitória em Goiás parecia consolidada. Mas houve um recuo estranho e o goleiro Vanderlei também se tornou o melhor em campo por lá. Totalmente redimido (embora na cabeça dos torcedores essas informações não sejam processadas ao natural) das falhas em partidas recentes. A diferença a favor é que a partida foi novamente fora de casa e que – menos mal – um ponto foi ganho. Como na Bahia, no meio de semana – ainda que, em ambos os casos, a vitória pudesse ter sido atingida.

Talvez um pouco mais aqui, menos ali, mas estamos devendo futebol. Será que vai ser assim durante toda a temporada?

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