Ironia do destino. O torcedor do Atlético se viu, muito a contragosto, torcendo pelo Coritiba para poder chegar à decisão do campeonato paranaense. Isso porque, em campo, o time foi um desastre, goleado pelo Operário, que ainda teve mais algumas chances reais de ampliar o placar. Menos mal, justifica o rubro-negro, que o título do segundo turno pelo menos está garantido. E apenas por alguns poucos minutos esteve com o Londrina, justamente quando saiu na frente do marcador do Alto da Glória, enquanto o Operário fazia o primeiro em casa. Então o Atlético já entrou na rodada como melhor do returno e por conta das gorduras acumuladas garantiu a posição.

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Mesmo porque o Coritiba decidiu retomar o futebol competitivo para se impor contra a equipe de melhor campanha na soma geral do campeonato. E o resultado de vitória veio ao natural, conforme previsão de muitos, inclusive de um dos maiores nomes do próprio Londrina, o ex-atacante Elber, que no Globo Esporte de dia desses afirmou ser mais fácil o Operário fazer o serviço em casa do que o Londrina contra o Coxa. E nem mesmo aquele gol a dois minutos de jogo mexeu com a estabilidade da equipe, que foi serena e confiante o tempo todo para se impor em campo e construir o placar. Os anfitriões avançaram a marcação e pressionaram o adversário em sua própria linha, ceifando qualquer possibilidade de reação.

Exatamente o que o Atlético não conseguiu em Ponta Grossa, pois justamente se abriu para tentar equilibrar as ações e ofereceu espaço aos locais, que contaram com a tarde inspirada do atacante Paulo Sérgio, presença certa na hora e no local certos. Domingo que vem começa a decisão, com vantagem para o Coritiba, de mando e resultado. Antes disso, um passeio forçado pela Paraíba e um desgaste que não estava no planejamento.

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Os números

O Paranavaí já vinha sondando o rebaixamento há duas temporadas. Agora caiu, mas tem estrutura para voltar forte no ano que vem. O Rio Branco escapou e vai poder comemorar seu centenário dignamente.