Com título de pilotos definido e até o de equipes fechado (para a Red Bull), volto a buscar um assunto que não seja de falar de mais uma vitória de Sebastian Vettel: a situação dos pilotos brasileiros para 2012.

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Por enquanto, apenas Felipe Massa tem seu emprego garantido na temporada que vem, com seu contrato vencendo no final do próximo ano na Ferrari.

Apesar do desempenho irregular em 2011, ele já foi garantido pela cúpula do time. O grande porém é como fica a situação do brasileiro depois disso.

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Ontem, na Coreia, Massa conseguiu ficar boa parte da prova à frente de seu companheiro de equipe, Fernando Alonso (no sábado foi até mais rápido na classificação).

Houve uma melhora em relação às últimas corridas, até porque Felipe não cedeu facilmente a posição no começo da prova, quando foi bastante pressionado por Alonso. Ponto positivo, mas ainda assim longe do desempenho de um piloto que quase foi campeão mundial em 2008.

Felipe terá que provar para todo paddock da F-1 que ainda pode ser um dos grande nomes da F-1. E mais: enxergar futuro para sua carreira depois da Ferrari. Vagas para as equipes de ponta não existem no ano que vem, mas é possível que, assim como a própria escuderia italiana, outros times top como McLaren, Red Bull e Mercedes GP decidam mexer em duas duplas. Para isso, no entanto, Felipe precisa seguir mostrando mais boas atuações.

Quanto a Rubens Barrichello, a renovação na Williams é mesmo a principal opção. O problema é que o time não confirma sua vaga e a novela do fim de 2008, quando foi anunciado somente às vésperas da temporada 2009 pela Brawn GP, vai se repetindo.

O importante é o brasileiro ter sua vida definida antes da prova final do ano, justamente em Interlagos. Afinal, a carreira do recordista de participações da F-1 não pode acabar sem uma celebração especial. Rubens acredita que pode render mais um ano – seria seu vigésimo. Eu também acho que ele ainda tem algo a oferecer a F-1, mas as opções estão cada vez mais raras.

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Para Bruno Senna, a renovação na Renault parece natural, embora Robert Kubica ainda esteja sendo avaliado como candidato caso volte às pistas. Com bom desempenho na pista e também com bons patrocinadores, o sobrinho de Ayrton Senna deve arrumar um cockpit – seja ou não na Renault.

Lucas di Grassi e Luiz Razia, pilotos de testes da Pirelli e da Lotus, respectivamente, correm por fora na tentativa de um cockpit em 2012, mas aparecem com menos chances por enquanto.