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A mixórdia envolvendo a arbitragem dos Atletibas, com o "atle" pedindo estrangeiros e o "tiba" apoiando apitadores locais, já foi resolvida pela Federação "Para, não enche!" de Futebol com um "yes, we can".Podemos, sim, apitar o grande clássico, senhoras e senhores, afirma a entidade do Tarumã, prestes a engrossar o contingente de "sem teto".

A bronca suscitou outra questão: estaríamos há anos sem entrar com papelada para credenciar novos árbitros junto à Fifa. Nossos juízes padrão Blatter estariam em vias de extinção, junto com o veado-campeiro e o lobo-guará, só para citar alguns bichos ameaçados do Paraná. Pede-se que preservem nossa fauna e flora, antes que tenhamos de importar até Araucaria angustifólia pra podermos sapecar pinhão no inverno.Enquanto não há renovação no apito, colocamos na tômbola os mesmos nomes de sempre. No primeiro Atletiba foi alçado ao gramado da Vila Capanema o secretário de Esporte Evandro Rogério Roman. O secretário apitador não queria se envolver no assunto, mas, talvez pela proximidade das coisas da política, "atendeu ao chamamento", como diria um Sarney qualquer.

Entrou também na cumbuca do sorteio Edivaldo Elias da Silva, Adriano Milczvski e... Héber Roberto Lopes. Se o acaso tivesse escolhido Lopes, muitos atleticanos estariam agora hospitalizados com "TPA", Tensión Pré-Atletiba.Mas, afinal, o Coxa tem sido mesmo beneficiado pela arbitragem? "Por supuesto", diria de chapa el Atleticon, com uma lista tipo de supermercado nas mãos.

"Lloradera de perdedor", responderia el Corisco, palitando os dentes.Tá, 4 a 0 no Cruzeiro seria excessivo. Mas o 1 a 0 teve gosto de... empate. Depois do primeiro gol que Patrick perdeu, deu a impressão que o time brochou. A Raposa só não empatou – e talvez virar – porque tinha vários curupiras na equipe. Pés tortos, chutaram muitas bolas para fora da Vila Capanema, fazendo a alegria da molecada vizinha, que deve ter encontrado pelo menos umas três oficiais na manhã seguinte pela redondeza.

Juan Carrasco, nosso professor Pardal, provocou suspiros de alívio na torcida azul quando sacou Baier e Ligüera no início do segundo tempo. Ligüera pelo amarelo que havia tomado, Baier porque queria poupá-lo para o Atletiba de amanhã. Ora, ora, ora...Prof. Pardal e seu chapéu pensador terão de trabalhar muito ainda para classificar o Atlético às quartas de final. Onde o Coxa já está. Jogou no Mangueirão tranquilo e infalível como Bruce Lee – e papou novamente o Paysandu.

E o que foi o bate-boca do repórter curitibano e o jogador do Papão? "Minha torcida é maior que a sua!"; "Nada disso, a minha é maior!". Crianças de 5 anos já superaram esta fase.A imprensa de Belém entrou na discussão mirim e convocou a população pra encher o estádio – a deizão o ingresso; de nada adiantou. O Coxa quer disputar novamente o título da Copa, e sabe que agora terá adversários cada vez mais qualificados.

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