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Foi uma semana em que o novo papa da Igreja Católica tomou os noticiários, vazando pro futebol mais do que poderíamos imaginar. O papa mais pop, até então, era João Paulo II. Bastou o Vaticano escolher um nome do Terceiro Mundo que já avacalhamos com a liturgia do cargo. O argentino Jorge Bergoglio, ou Francisco, caiu na boca do povo; e se associado ao futebol, então, seu pontificado será – ou já está – pontuado pelas piadas prontas do povão. E a voz do povo é a voz de Deus, afinal...

Maradona já foi vestido de papa, em "photoshop", com a frase eclesiástica "do pó vieste, ao pó retornarás"; Messi, o melhor jogador do mundo, virou "Messias". O San Lorenzo, time de coração do novo papa, saiu do ostracismo para ganhar notoriedade jamais possível sem a extraordinária eleição de seu ilustríssimo torcedor.

Católicos fervorosos, os argentinos estão que não se aguentam dentro da pele de orgulho e chauvinismo. Dizem que Odilo Scherer, nosso candidato, ficou com o vice; e foi vestido com a camisa do Vasco. Perdemos essa para a Argentina. Mas o Brasil não deprimiu: o papa pode ser argentino, mas Deus continua bra­­sileiro. Teremos um clássico na Copa de 2014: Deus x Papa. Claro que Deus é mais time.

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É raro ver o Alex sorrindo do jeito que sorriu quanto fez aquele golaço de falta contra o Paranavaí, seu segundo no jogo, o da virada. Um largo sorriso que parecia a estampa da virtual vitória e a volta por cima depois do empate com o Operário, na largada do 2° turno.

Mas daí a zaga flertou com "el Diablo" e mandou a vitória pro inferno: 2 a 2. Alex merecia melhor sorte... Ainda invicto do Estadual – já faz um ano que não perde no torneio –, o Coxa terá de capitular o que acontece com sua zaga. Em dois jogos já tomou três gols, contra quatro durante todo o primeiro turno. Ou remenda os fundilhos ou vai ter de considerar uma final para tentar o tetra.

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Que burrada fizeram no gramado da Vila Capanema, Santo Padre! A empresa responsável já admitiu a besteira e promete reparar logo o erro. O jogo contra o Toledo (cidade do nosso papável Odilo, veja só como estávamos perto!) foi uma lástima. Com a chuva que caiu durante quase toda a partida, então, foi de lacrimejar os olhos.

Injustas as vaias da torcida tricolor. Ninguém consegue jogar futebol num campo como aquele; se consegue, é só algo parecido com futebol. Certíssimo Toninho Cecílio ao economizar críticas ao time depois do enlameado empate com o Porco. Mas o pior pode estar por vir: o clássico com o Atlético, amanhã na Vila, pode nem acontecer se o árbitro do Derbi da Rebouças (copirraite Léo Mendes Jr.), Fabio Felipus, olhar para o gramado e anunciar: "Tragam o baralho! Vamos jogar buraco!".

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