Aí vamos nós para mais uma temporada da atividade "mais importante dentre as que têm menos importância", como se diz por aí a respeito do futebol – a autoria da frase? Ah, para! Autorias são solúveis em internet.

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Futebol pode ter tanta importância para você quanto achar uma moeda de cinco centavos no chão. Ou tão importante quanto acertar uma Mega-Sena, uma Qui­­na; tá bom, vá lá, uma Loto­­gol com prêmio de vinte mil não é desprezível.

Futebol é importante para o aprendizado das emoções humanas. No estádio você percebe lo­­go cedo que amar e odiar são a mesma coisa. Pode-se dizer que amar e odiar é uma ação contínua de suspender um ou o outro. E nada melhor que uma partida de futebol para exercitar isso.

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– Como é que é?!?

É como aquela moeda de cinco centavos citada acima. Você só vê uma face se ignorar a outra.

– ?!?

É que a relação amor/ódio em futebol depende muito do que os atletas que vestem a camisa de seu time fazem em campo. Um toque de bola preciso e ataque ful­­minante resultando em um golaço podem despertar uma de­­voção afetuosa divina, onde to­­das as coisas do universo parecerão coesas, em harmonia arrebatadora. Amor supremo.

– Mas já vi meu time jogar muito mal, perder feio e não saí do estádio odiando-o.

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Novamente é como a moeda... Acredita-se ou não em seu valor impresso.

– ?...

A garabulha envolvendo o en­­dereço no qual o Atlético iria es­­trear no Estadual, que começa amanhã, foi eclipsado pela en­­tra­da de Ricardinho em cena; assunto mais interessante, por supuesto.

Achava que Ricardinho ajudaria mais o Paraná Clube dentro de campo do que fora dele. Com 35 anos, relativamente jo­­vem e experiente, uma Se­­gun­do­­na do Brasileiro com ele jogando cairia como uma luva, digo, chuteira para o Tricolor da Vila. Mas Ricardinho pendurou as suas e comprou um apito.

É a velha vocação do Paraná Clube: referência para quem quer iniciar carreira no futebol, seja como jogador, técnico, massagista ou roupeiro. O agora "fessor" Ricardinho é o filho pródigo que à casa retorna. E convocou a todos os demais exilados a voltarem também.

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Dos 96 times que iniciaram na Copinha São Paulo, só restam quatro. Ver a piazada da dupla Atletiba na semifinal da principal competição do país de talentos latentes é sensacional.

Os juniores do Atlético bateram o Palmeirinha por 4 a 3, placar que só jogo bom e emocionan­te produz.

Já a gurizada do Coxa superou ontem o Vitória por 2 a 0 sob chuva e sobre gramado encharcado.

Atlético versus o campeoníssimo da competição Corinthians em uma das semi; na outra o Co­­xa espera o Fluminense ou Des­­portivo Brasil.

Imaginem só uma final Atle­­tiba na Copinha? Ah, aí já seria querer demais logo no início da temporada...

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